POUPANÇA NO MINUTO
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Fingiu a própria morte para testar Facebook
Graças à nova funcionalidade da rede social, herdar a conta de outro utilizador é fácil. Talvez fácil de mais.
© Reprodução Facebook
Mundo Experiência
Um jornalista americano forjou a própria morte para testar a nova funcionalidade do Facebook, para já apenas disponível nos Estados Unidos, que permite deixar o perfil a alguém que o possa administrar depois da morte do utilizador.
O primeiro passo de Joe Veix foi criar dois perfis falsos – um clone do perfil original (para não assustar família e amigos) e um perfil a quem deixar a conta como ‘herança’ a quem chamou ‘Greebo’. Depois de uma última publicação onde se lia “mal posso esperar pela viagem de dirigível amanhã!”, Joe não voltou a ligar o Facebook.
No pedido para administrar a conta de uma pessoa falecida, o Facebook pergunta quem morreu e quando. Uma prova de morte, como um certificado ou um obituário, é opcional. Neste caso, a página de um jornal falso, criado no Photoshop, que anunciava a morte do jornalista um aparatoso acidente de dirigível foi o suficiente.
A morte de Joe foi confirmada o utilizador destinado a receber a herança (criado há poucos dias, com um nome pouco usual e Popas-Amarelo como imagem de perfil) foi notificado pelo Facebook através de e-mail. No perfil herdado foram-lhe desejadas condolências.
A partir desse momento, o utilizador ‘Greebo’, que herdou a conta, podia escolher a foto de perfil e de capa do aparente falecido, responder a pedidos de amizade, colocar publicações antigas no topo da página ou apagá-la. Por seu lado, o ‘falecido' Joe deixou de poder fazer ‘log in’.
Apesar dos sinais e incoerências que podiam levantar suspeitas, passar o acesso da conta para outro utilizador foi fácil, escreve o jornalista na revista “Death and Taxes”. O Facebook limitou-se a consultar a página de jornal enviada e a averiguar se havia atividade na conta à data indicada como sendo a da morte.
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