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Identificada a primeira mulher combatente do Estado Islâmico

'Toronto Jane' é a primeira mulher identificada pelas autoridades ocidentais como estando na linha da frente do Estado Islâmico. As autoridades conseguiram recriar os passos da mulher nos últimos dois meses, informa o Expresso.

Identificada a primeira mulher combatente do Estado Islâmico
Notícias ao Minuto

22:26 - 30/01/15 por Notícias Ao Minuto

Mundo Terrorismo

A primeira mulher identificada na frente de combate do Estado Islâmico é uma cidadã canadiana. Normalmente os jihadistas proíbem as mulheres de entrar em combate, mas esta mulher tinha na sua conta do Twitter,a imagem de uma decapitação e sabe-se que percorreu os pontos principais de interesse do grupo extremista, realça o Expresso.

É conhecida por ‘L.A.’ no Twitter, mas recebeu a alcunha de ‘Toronto Jane’, devido à sua origem. Segundo o Consórcio de Análise e Investigação em Terrorismo (TRAC), este é o primeiro caso conhecido de uma mulher que está na frente de batalha do grupo extremista. Mas a sua identidade foi mantida em segredo para não afetar as investigações, explica o mesmo jornal.

Para analisar o comportamento da mulher, as autoridades utilizaram os dados de geolocalização do Twitter, o que permitiu monitorizar os seus passos ao longo do mês.

“L.A. parece ter um papel muito ativo dentro do Estado Islâmico. Ela viajou em diversas ocasiões para praticamente todas as grandes cidades que eles controlam”, revela o TRAC.

“Até agora as mulheres só tinham um papel de apoio. Mas parece que o seu papel no campo de batalha está a mudar. Existem provas que demonstram que as localizações desta mulher coincidem com os ganhos do Estado Islâmico no terreno, o que sugere que ela pode estar envolvida em missões de reconhecimento para o Califado”, indica o consórcio.

Sabe-se que, a 23 de novembro, a mulher encontrava-se em Toronto, sendo que o registo seguinte foi de 8 de dezembro, em Raqqa, na Síria. Duas semanas depois, estava em Kobane, a cidade de onde só esta semana os jihadistas terão sido afastados. Já a 9 de janeiro estava em Mossul, no Iraque e cinco dias depois esteve em Aleppo, no norte da Síria.

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