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Países da Alba vão reforçar medidas de vigilância
Os países membros da Aliança Bolivariana para os Povos da América (ALBA) decidiram hoje criar uma rede epidemiológica para reforçar as medidas de vigilância e programas para prevenir e impedir a expansão do vírus Ébola.
© Reuters
Mundo Ébola
A decisão faz parte dos 23 pontos aprovados por unanimidade, incluídos na declaração final da cimeira extraordinária da ALBA, que hoje reuniu em Havana, Cuba, os ministros da saúde, governantes e representantes de 12 países, entre eles o Presidente cubano, Raul Castro, e o seu homólogo venezuelano, Nicolás Maduro.
Segundo um comunicado do Ministério de Comunicação e Informação da Venezuela, o reforço das medidas de vigilância epidemiológica terá lugar nos portos, aeroportos e diferentes pontos de acesso dos países da ALBA.
Os participantes decidiram também formar uma equipa de médicos para tratar dos casos suspeitos e confirmados de Ébola na região, prevendo-se que até finais de outubro tenha lugar uma reunião de especialistas para troca de experiências.
Para o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, com a cimeira extraordinária que hoje decorreu em Cuba, a "Alba deu um passo em frente para cumprir com o seu dever".
"Devemos colocar-nos sobre a mais alta tecnologia para proteger a nossa população, para partilhar conhecimentos científicos, que permitam, entre outros assuntos, abordar a produção de medicamentos, o tratamento", disse.
Os membros da ALBA deverão ainda desenvolver conjuntamente uma campanha de comunicação sobre a "febre hemorrágica" causada pelo vírus Ébola que, segundo a Organização Mundial da Saúde, já matou, desde o início do ano, 4.500 pessoas entre mais de 9.200 infetados.
A ALBA é composta pelo Antígua e Barbados, Bolívia, Cuba, República Dominicana, Equador, El Salvador, Nicarágua, Santa Lucia, San Vicent & Granadinas, Suriname, Venezuela e Haiti (na qualidade de observador).
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