Parlamento Europeu apoia coligação contra Estado Islâmico
O Parlamento Europeu manifestou hoje o seu apoio à constituição de uma coligação internacional contra a ofensiva do Estado Islâmico no Iraque e Síria, aprovando uma resolução que sublinha também a necessidade de cortar recursos aos extremistas.
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Mundo Estrasburgo
Na resolução adotada hoje no hemiciclo de Estrasburgo, França, no último dia da sessão plenária desta semana, os eurodeputados condenam os assassínios dos jornalistas James Foley e Steven Sotloff e do funcionário de uma organização humanitária David Haines, expressando a sua profunda preocupação com a segurança de outros reféns em poder dos extremistas.
Manifestando-se a favor de uma coligação internacional contra o Estado Islâmico (EI), que já está a ser constituída, a assembleia apoia também a decisão de vários Estados-Membros no sentido de responderem positivamente ao apelo das autoridades regionais curdas para que lhes seja fornecido material militar com urgência, mas adverte para a necessidade de os países europeus aplicarem "medidas de controlo efetivas para evitar a disseminação descontrolada e a utilização de material militar contra civis".
O Parlamento insta o Conselho de Ministros da UE a analisar formas de utilizar mais eficazmente os atuais regimes de sanções, em especial para impedir que o EI beneficie da venda ilegal de petróleo ou da venda de outros recursos nos mercados internacionais.
Os eurodeputados defendem designadamente a aplicação de sanções pela UE a todos os intervenientes (governos e empresas públicas ou privadas) no transporte, transformação, refinação e comercialização de petróleo extraído em zonas controladas pelo EI, juntamente com controlos rigorosos de fluxos financeiros, a fim de impedir a atividade económica e a exploração de paraísos fiscais por parte dos extremistas.
Por fim, a resolução adotada pelo hemiciclo chama também a atenção para o agravamento da situação humanitária e de segurança no Iraque e na Síria, condenando firmemente as violações dos direitos humanos, como execuções e violência sexual, perpetradas por esta e outras organizações terroristas contra minorias religiosas e étnicas e os grupos mais vulneráveis.
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