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Madrid acolhe conferência ministerial sobre a Líbia

Evitar que a situação na Líbia se deteriore e transforme num conflito armado mais amplo é o objetivo central da conferência que decorre na quarta-feira em Madrid onde participam vários ministros e representantes de organizações internacionais.

Madrid acolhe conferência ministerial sobre a Líbia
Notícias ao Minuto

10:24 - 15/09/14 por Lusa

Mundo Quarta-feira

O encontro de Madrid ocorre depois da reunião da semana passada entre os chefes da diplomacia de Espanha, José Manuel García-Margallo e da Líbia, Mohamed Abdelaziz.

Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros destaca que a situação na Líbia é "causa de grande preocupação" para toda a região, como o próprio ministro constatou durante as suas visitas à região em julho.

"Espanha considera que chegou o momento de destacar posições comuns a favor da estabilidade da Líbia e de apoio à liderança das Nações Unidas nos esforços internacionais de mediação para encontrar uma solução negociada à crise", refere o comunicado.

O encontro de Madrid, onde participam, entre outros, o ministro dos Negócios Estrangeiros Rui Machete, "analisará os desafios que surgiram depois da crise líbia" procurando "complementar outras iniciativas internacionais que já estão em curso".

No encontro participam os países mais próximos à Líbia, nomeadamente o grupo de países europeus mediterrâneos Med 7, o Fórum 5+5 e o Grupo de Países Vizinhos da Líbia, que manteve o seu quarto encontro no Cairo a 25 de agosto.

Em concreto participam, a nível ministerial, delegações da Argélia, Chade, Chipre, Egito, Espanha, França, Grécia, Itália, Líbia, Malta, Tunísia, Marrocos, Mauritânia, Nigéria, Portugal e Sudão.

Participam ainda várias organizações internacionais incluindo a UE, a União pelo Mediterrâneo, a Liga Árabe e as Nações Unidas.

Antes da reunião ministerial na quarta-feira haverá, na terça-feira, um encontro preparatório de altos funcionários.

Fontes diplomáticas destacam que o objetivo da cimeira de Madrid é "unir esforços" para evitar um confronto mais amplo, procurando que se reconheça a legitimidade do parlamento que saiu das últimas eleições.

As mesmas fontes destacam que a conferência não deverá trazer ações concretas mas que deverá enviar mensagens, especialmente aos líbios, sobre a necessidade de se encontrar uma solução dialogada.

Para estas fontes a situação atual da Líbia preocupa cada vez mais a comunidade internacional, podendo tornar-se numa ameaça séria para a estabilidade de toda a bacia do mediterrâneo.

Recorde-se que depois das eleições de junho na Líbia o parlamento teve que ser transferido para Trobuk já que o anterior parlamento, instalado em Tripoli e dominado por forças islamitas, recusa reconhecer o novo poder, chegando mesmo a nomear o seu próprio primeiro-ministro.

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