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Venezuela saúda cessar-fogo e pede investigação a violações em Gaza

O Governo venezuelano emitiu hoje um comunicado saudando o cessar-fogo em Gaza depois de 50 dias de bombardeamentos que provocaram 2.138 mortos, e pediu à comunidade internacional que continue a investigação sobre crimes e violações dos Direitos Humanos.

Venezuela saúda cessar-fogo e pede investigação a violações em Gaza
Notícias ao Minuto

06:11 - 29/08/14 por Lusa

Mundo Comunicado

"O Presidente Nicolás Maduro e especialmente o povo venezuelano saúdam o cessar-fogo permanente na Faixa de Gaza, anunciado no Cairo e que põe fim aos ataques militares israelitas", explica o comunicado distribuído pelo Ministério das Relações Exteriores.

O documento sublinha ainda que "o Governo venezuelano apela à comunidade internacional que acompanhe este processo de cessar-fogo, para garantir o seu caráter permanente, dando fim à grande espiral de morte e destruição nessa terra sagrada".

"A Venezuela reconhece o papel positivo da República Árabe do Egito, no rol de mediador, e envia também uma mensagem de admiração a cada um dos milhões de homens, mulheres, meninos e meninas que se mobilizaram nas ruas do mundo e emitiram a sua opinião, por qualquer meio, contra a agressão criminosa e a favor da paz", acrescenta a nota.

Por outro lado, o Governo venezuelano "exige o fim total e definitivo do bloqueio a Gaza mantido pelo Governo israelita desde 2006 e insta as Nações Unidas e os governos respeitadores do direito internacional a dirigir os seus esforços para que se concretize o seu levantamento total".

A Venezuela "uma vez mais, reitera o seu apelo perante o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas para que acelere as investigações sobre os crimes de guerra e violações aos direitos humanos cometidas pelo Governo de Israel durante esta agressão".

"De igual maneira reitera a sua vontade de continuar com a sua ação solidária a favor do povo palestiniano que, com uma heroica luta, se levanta hoje sobre as ruínas, para iniciar a reconstrução da Palestina", sublinha.

O documento termina a salientar que a Venezuela "continuará a trabalhar pelo estabelecimento do Estado da Palestina com as fronteiras de 1967, com Jerusalém Leste como capital, e pelo fim da ocupação israelita sobre os territórios palestinianos, no quadro das resoluções da ONU, como solução definitiva para este vergonhoso conflito contra a humanidade".

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