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Luanda com três hospitais de referência para receber casos suspeitos

Três unidades hospitalares da capital angolana estão definidas como de referência para a receção de doentes com suspeita de infeção por Ébola na província de Luanda, foi hoje divulgado.

Luanda com três hospitais de referência para receber casos suspeitos
Notícias ao Minuto

18:53 - 21/08/14 por Lusa

Mundo Ébola

Segundo informação transmitida pela Diretora Provincial de Saúde de Luanda, Rosa Bessa, os hospitais municipais de Cacuaco e de Viana, além do Centro de Saúde Maternoinfantil de Benfica, nos arredores do centro de Luanda, vão assegurar a receção de eventuais doentes com Ébola sinalizados na região.

Estas unidades hospitalares cobrem as três principais entradas terrestres em Luanda, acrescentou a responsável, em declarações aos jornalistas.

"A comissão [que acompanha o controlo e prevenção da doença em Angola] está a trabalhar para que nessas unidades não faltem os meios de biossegurança necessários", assegurou Rosa Bessa.

As autoridades sanitárias angolanas reafirmarem hoje que, apesar de rumores de casos de Ébola em países vizinhos, em Angola não foi confirmada, até ao momento, qualquer situação do género.

O país tem em curso um plano de contingência para controlo e prevenção do vírus Ébola, envolvendo a Comissão Nacional de Proteção Civil, esta incumbida de criar sistemas de transporte seguro de eventuais doentes para hospitais de referência e dar formação específica aos profissionais de saúde.

O vírus Ébola transmite-se por contacto direto com o sangue e outros fluidos corporais ou tecidos de pessoas ou animais infetados e manifesta-se por febre, dor de cabeça intensa, mal-estar geral, vómitos, diarreia, tosse e hemorragias.

O Ébola tem fustigado o continente africano regularmente desde 1976, sendo o atual surto o mais grave desde então, com 1.229 mortos.

Desde o início deste surto, em março, já foram registados 2.240 casos de infeção, o que levou a Organização Mundial de Saúde (OMS) a decretar, no dia 08 de agosto, o estado de emergência de saúde pública mundial.

Uma série de países da África ocidental já declararam também o estado de emergência e várias fronteiras foram encerradas.

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