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Papa Francisco lança apelo à paz na Ucrânia após tiroteio

O papa Francisco apelou hoje à comunidade internacional para "prevenir a violência" na Ucrânia na sua mensagem de Páscoa, depois de um tiroteio ter causado quatro mortos no leste do país.

Papa Francisco lança apelo à paz na Ucrânia após tiroteio
Notícias ao Minuto

12:54 - 20/04/14 por Lusa

Mundo Conflito

"Pedimos-Te que ilumines e inspires as iniciativas que promovam a paz na Ucrânia", afirmou o líder católico na sua oração, segundo relatou a agência de notícias francesa AFP.

Francisco pediu para que "todos os envolvidos, com o apoio da comunidade internacional, façam todos os esforços para prevenir a violência num espírito de unidade e diálogo, construindo um caminho para o futuro do país".

Segundo o Vaticano, cerca de 150 mil pessoas encheram a praça de São Pedro e a principal avenida que a ladeia para participar nas celebrações do domingo de Páscoa e ouvir a bênção tradicional 'Urbi et Orbi' (à cidade e ao mundo) do papa.

Francisco dirigiu-se à multidão a partir da mesma varanda em que apareceu pela primeira vez depois de ter sido eleito líder da igreja católica.

O papa argentino também pediu a "reconciliação e a concórdia fraternal" na Venezuela, país onde um enviado do Vaticano integra na qualidade de moderador um grupo negocial que procura acabar com o afastamento de posições entre o Governo e a oposição.

A Síria também não foi esquecida pelo sumo pontífice católico, tendo Francisco realçado que, passados três anos de conflito e de mais de 150 mil mortos, é necessário "negociar a paz há muito aguardada e há demasiado tempo adiada".

O papa rezou ainda pelos "irmãos e irmãs que sofrem com a epidemia de Ébola na Guiné Conacri, na Serra Leoa e na Libéria".

Francisco rezou também para apelar ao fim dos "brutais ataques terroristas" na Nigéria e da violência na República Centro Africana e no Sudão do Sul.

Lançou ainda as suas orações para o sucesso das negociações de paz no Médio Oriente, que foram ensombradas nos últimos dias pelos confrontos entre manifestantes palestinianos e a polícia israelita em Jerusalém.

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