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Surto do ébola atinge Guiné e Libéria e ameaça Serra Leoa

O maior surto do vírus Ébola em sete anos espalhou-se, provavelmente, da Guiné-Conacri para a vizinha Libéria, ameaçando também a Serra Leoa, segundo a UNICEF.

Surto do ébola atinge Guiné e Libéria e ameaça Serra Leoa
Notícias ao Minuto

14:26 - 25/03/14 por Lusa

Mundo Vírus

"A região de floresta onde a UNICEF estava a dar assistência médica no sábado, está localizada na fronteira com Serra Leoa e Libéria e muitas pessoas fazem negócios e movimentam-se entre as três fronteiras", disse Laurent Duvillier, porta-voz do organismo da ONU, na segunda-feira.

De acordo com Duvillier, citado hoje pela agência Bloomberg, "o risco de propagação internacional deve ser levado a sério".

Em Lofa, no norte da Libéria, cinco pessoas morreram supostamente de febre hemorrágica, causada pelo vírus Ébola, disse Bernice Dahn, chefe do organismo médico da Libéria, numa conferência de imprensa na segunda-feira.

"Até segunda-feira de manhã, foram detetados seis casos, cinco dos quais já resultaram em morte: quatro mulheres e uma criança do sexo masculino", indica, em comunicado divulgado pela AFP, o ministro da Saúde liberiano, Walter Gwenigale, precisando que o sexto caso é o de uma menina que está "em tratamento".

Estas pessoas, cujas nacionalidades não foram especificadas, chegaram à Libéria provenientes do sul da Guiné-Conacri para receber tratamento nos hospitais do norte daquele país, na região de Lofa, perto da fronteira, segundo o ministro, de acordo com a AFP.

Pelo menos 86 casos e 59 mortes foram registados na Guiné-Conacri, segundo o ministério da Saúde daquele país, citado pela Bloomberg.

"O surto da doença pode superior aos 59 mortos e o ministério da Saúde fará uma declaração sobre este caso brevemente", sublinhou Albert Damantang Camara, porta-voz do governo de Conacri.

Pelo menos oito profissionais de saúde que entraram em contacto com pacientes infetados morreram, dificultando a resposta e os cuidados normais no país, que já tem falta destes profissionais, segundo a UNICEF.

O Mali, Costa do Marfim, Gâmbia e Guiné-Bissau estão em alerta e a realizar uma monitorização para evitar que a doença chegue até às suas fronteiras.

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