Europa em alta, atenta às negociações na Grécia
As principais bolsas europeias estavam hoje em alta, com os investidores novamente atentos às negociações entre Atenas e os credores para o terceiro resgate à Grécia.
© Reuters
Economia Bolsas
Cerca das 08:50 em Lisboa, o EuroStoxx 50, índice que representa as principais empresas da zona euro, estava a subir 0,33%, para 3.595,44 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt estavam em alta, a avançarem 0,23%, 0,54% e 0,30%, respetivamente, bem como as de Madrid e de Milão, que estavam a subir 0,04% e 0,20%.
Depois de ter aberto em alta, a Bolsa de Lisboa invertia a tendência e, cerca das 08:50, o principal índice, o PSI20, estava a desvalorizar-se 0,25%, para 5.725,45 pontos.
Em Nova Iorque, Wall Street terminou na quinta-feira em baixa, com o Dow Jones a cair, mas apenas 0,03%, para 17.745,98 pontos, depois de ter subido a 19 de maio passado até aos 18.312,39 pontos, o atual máximo de sempre desde que foi criado.
Ao nível cambial, o euro abriu hoje em alta no mercado de divisas de Frankfurt, a cotar-se a 1,0934 dólares, contra 1,0927 dólares no fecho de quinta-feira.
O Banco Central Europeu (BCE) fixou na quinta-feira o câmbio de referência da divisa europeia em 1,0955 dólares.
Os mercados continuam pendentes da Grécia, onde hoje continuam as negociações numa nova 'corrida contra relógio' com os credores sobre o terceiro resgate, que se prevê que seja de até 86 mil milhões de euros e a três anos e cujas condições o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, espera melhorar.
Segundo o ministério das Finanças grego, as negociações estão a decorrer num "ambiente muito bom" e "fluido".
Apesar da existência de numerosos obstáculos, os credores bem como Tsipras querem concluir as negociações antes de 18 de agosto para evitar um novo empréstimo intercalar, que seria necessário para fazer frente a pagamentos devidos pela Grécia ao BCE.
Hoje, a agência de estatística comunitária Eurostst publica os dados do desemprego na União Europeia (UE) e na zona euro em junho, depois das taxas de desemprego se terem mantido estáveis em maio em 9,6% e 11,1%, respetivamente.
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