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Economia real não acompanha recuperação do mercado financeiro

Segundo a Fitch, o último trimestre do ano de 2012 foi "bastante fraco" na zona euro e nos Estados Unidos, em que atingiu os valores da recessão de 2009 em contraponto com alguns mercados bolsistas perto de picos históricos.

Economia real não acompanha recuperação do mercado financeiro
Notícias ao Minuto

13:02 - 15/03/13 por Lusa

Economia Análise

Deste modo, a agência de notação revê ligeiramente em baixa o crescimento mundial em relação à sua previsão anterior, passando dos 2,4% para os 2,2% para 2013 e de 2,9% para 2,8% para 2014, sendo que para as economias avançadas, a Fitch prevê um crescimento de apenas 1% em 2013, seguido de uma aceleração modesta e gradual de apenas 1,9% em 2014.

"A economia global deverá ter em conta a diminuição dos riscos orçamentais nos Estados Unidos, a crise na zona euro, a desaceleração da economia chinesa, bem como o progresso gradual do sector privado em várias economias avançadas", diz o director do departamento de dívida soberana da Fitch, Gergely Kiss.

Apesar de alguns dados positivos, Gergely Kiss considera que um arrefecimento do clima de negócios, queda no consumo, cargas fiscais elevadas em muitos países farão com que a recuperação seja mais lenta.

Nos Estados Unidos, os resultados "fracos" do Produto Interno Bruto (PIB) no quarto trimestre de 2012 devido a "efeitos temporários", tal como a quebra acentuada do investimento público, arrefeceu a economia norte-americana, segundo a Fitch, mas há melhorias no mercado de trabalho e no mercado imobiliário, o que poderá indicar "uma recuperação mais robusta".

Assim, a Fitch reviu em baixa a previsão de crescimento em 2013 para 1,9%, devido ao efeito negativo do último trimestre do ano, enquanto a previsão de 2014 se mantém inalterada de 2,8%.

Sobre a zona euro, a Fitch adianta que se aprofundou a recessão no quarto trimestre de 2012, com uma contracção de 0,6% no trimestre, apesar de uma menor pressão sobre as economias mais periféricas.

No entanto, os principais países da zona euro, como a Alemanha, tiveram quedas na produção, pelo que a Fitch espera uma lenta recuperação a partir de meados de 2013, apoiada por uma diminuição da austeridade fiscal e pressão financeira.

A agência considera que os encargos elevados da dívida, a rigidez estrutural e o alto desemprego vão restringir o ritmo da recuperação e representam riscos descendentes.

A Fitch reviu em baixa os crescimentos previstos para 2013 e 2014, com o PIB na zona euro a contrair 0,5% em 2013, seguido de um crescimento de 1% em 2014.

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