TAP: UGT considera que Governo tomou "a opção mais correta"
O líder da UGT considera que o Governo "tomou a opção mais correta" ao ficar com metade da TAP, porque assim a transportadora aérea serve os interesses do país e "continua como companhia de bandeira".
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Economia Privatização
"Achamos que o Governo acabou por tomar a opção mais correta que continua a servir tanto os interesses do país como os de um grande empresário português, o senhor Humberto Pedrosa", que lidera o consórcio Gateway, afirmou em declarações à Lusa o secretário-geral da UGT, Carlos Silva.
O Governo de António Costa vai pagar 1,9 milhões de euros para o Estado ficar com 50% das ações da transportadora aérea, podendo escolher o presidente do conselho de administração, que passa a ter voto de qualidade.
Este novo acordo altera a decisão tomada pelo anterior executivo que, em novembro do ano passado, assinou um acordo de venda direta de 61% do capital da TAP para o consórcio Gateway.
"A UGT sempre defendeu que o estado deveria ficar com a maioria do capital. O Governo acabou por conseguir negociar os 50% para o Estado português, eu julgo que a TAP continua como companhia de bandeira tendo o governo o direito a opção", disse Carlos Silva.
O secretário-geral da UGT ficou satisfeito com as palavras que ouviu de David Neeleman, o sócio do consórcio Atlantic Gateway, durante a conferência de imprensa, relativamente à situação dos trabalhadores da transportadora aérea.
"Ouvi o senhor David Neeleman assumir claramente uma preocupação que transmitimos ao senhor ministro Pedro Marques, há cerca de três semanas, quando reunimos com eles: o respeito pelos trabalhadores, os compromissos assumidos em relação à contração coletiva e aos direitos laborais dos trabalhadores da TAP", lembrou.
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