Brisa e Ascendi são 'reis' das dívidas nas PPP rodoviárias
Empresas aparecem na 'lista negra' da Unidade Técnica de Acompanhamento de Projetos. Falta de viabilidade de alguns contratos tem dificultado liquidação de valores em dívida.
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Economia Concessão
As dificuldades de rentabilizar alguns troços de autoestrada está a aumentar o endividamento nas concessões rodoviárias em Portugal. A garantia á dada pela Unidade Técnica de Acompanhamento de Projetos (UTAP), num relatório sobre as PPP das estradas citado pelo Jornal de Negócios.
O documento revela uma dívida total de 11.924 milhões de euros, destacando alguns contratos com maiores dificuldades. As concessões do Douro Litoral e Litoral Centro entraram em "efetivo incumprimento do serviço de dívida contratado", devido à recusa da Brisa em gastar mais dinheiro com estas parcerias, consideradas inviáveis a longo prazo.
A Brisa é mesmo identificada como a empresa com o maior volume de dívida, um total que a UTAP considera "particularmente relevante" no setor das estradas em Portugal. Ainda assim, não é o único destaque pela negativa.
As PPP do Pinhal Interior, Douro Interior e Douro Litoral e Norte recebem 'cartão vermelho', colocando a responsável Ascendi no segundo lugar entre as maiores dívidas nos contratos rodoviários.
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