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Fernando Pinto "confiante" em acordo com a banca

O presidente da TAP, Fernando Pinto, disse hoje estar confiante na reestruturação da dívida da companhia aérea, condição para que a venda de 61% do capital ao consórcio Atlantic Gateway se concretize.

 Fernando Pinto "confiante" em acordo com a banca
Notícias ao Minuto

18:03 - 13/10/15 por Lusa

Economia Privatização

"Estamos no caminho, dentro do esperado. Estas negociações são sempre difíceis. Estou confiante. O processo todo leva um tempo", declarou Fernando Pinto, no Salão das Viagens de Negócios, em Lisboa, adiantando que "até agora nenhuma das partes atrasou a negociação [da dívida].

Ainda assim, em declarações aos jornalistas, o presidente da TAP escusou-se a garantir que a privatização não posso estar comprometida: "Não posso dizer nada. Os acordos dependem exatamente dos dois lados".

Fernando Pinto desvalorizou o impacto dos prejuízos de 109,6 milhões até junho -- que comparam com 64,6 milhões de euros no período homólogo -, considerando que "o primeiro semestre é sempre mais difícil".

"E no segundo estamos a caminhar com as dificuldades normais", acrescentou.

O gestor reforçou que o processo de privatização da TAP se está a fazer em tempo "recorde", uma vez que "normalmente não leva menos do que um ano", enquanto neste caso poderá estar fechado "em menos de seis meses, se correr como esperado".

Ainda antes, na sua intervenção, Fernando Pinto tinha prometido "uma revolução em termos de estratégia" na TAP, com a entrada dos novos acionistas, Humberto Pedrosa e David Neeleman, considerando ser "muito importante a entrada de pessoas com ideias diferentes".

"A grande revolução é a nova frota: estamos a falar de 53 novos aviões. Vamos ter aviões médios que vão poder fazer longo curso", explicou, referindo as oportunidades no Brasil, Estados Unidos, em África e no leste europeu.

A concretização da venda está ainda dependente da aprovação da Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC), que tem em mãos a análise da titularidade e controlo acionista, isto é, verificar se o controlo efetivo do consórcio cabe a um europeu, isto é, ao empresário Humberto Pedrosa, depois de a 02 de outubro a Autoridade da Concorrência ter dado luz verde ao negócio.

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