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Wall Street fecha em baixa
A bolsa nova-iorquina fechou hoje em baixa, com os investidores desapontados com os números sobre a criação de emprego nos EUA.
© Reuters
Economia Bolsas
Os resultados definitivos da sessão indicam que o Dow Jones Industrial Average perdeu 1,66% (272,38 pontos), para as 16.102,38 unidades, depois de ter estado a descer mais de 2%, ao passo que o Nasdaq desvalorizou 1,05% (49,58), para as 4.683,92.
O índice alargado S&P 500 recuou 1,53% (29,91), para os 1.921,22 pontos.
Porém, o analista Mace Blicksilver, da Marblehead Asset Management, afirmou que esta baixa "está mais ligada ao calendário do que a outra coisa". A justificar, disse: "O fim de semana vai durar três dias nos EUUA", devido ao feriado do trabalho, enquanto a China vai reabrir os mercados na segunda-feira depois do seu fecho nos últimos dois dias".
As praças financeiras mundiais foram recentemente afetadas pelos tumultos nos mercados chineses, em queda desde junho, e, de forma mais geral, as inquietações ligadas à perda de velocidade da segunda maior economia do mundo.
"Ninguém quer brincar aos heróis na noite de domingo perto do churrasco, a perguntar-se se a bolsa de Xangai vai ganhar ou perder 6%", com Wall Street encerrada na segunda-feira, ironizou Blicksilver.
Neste contexto, os investidores não encontraram apoio na principal estatística económica da semana, relativa à criação de emprego em agosto.
A taxa de desemprego nos EUA caiu em agosto para o nível mais baixo desde abril de 2008, mas outros elementos foram menos positivos, como a criação de emprego abaixo do esperado. No total, a informação dificilmente permite antever se a Reserva Federal (Fed) vai subir ou manter as suas taxas de juro de referência, que se encontram próximas de zero, na sua reunião de 16 e 17 de setembro.
"O relatório (sobre o emprego) comporta argumentos tanto para os defensores de uma subida das taxas na próxima reunião da Fed, como para os opositores", considerou Michael James, da Wedbush Securities.
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