"Subconcessões no Porto têm tudo para acabar pessimamente"
Quem o garante é Francisco Louçã.
© Global Imagens
Economia Francisco Louçã
No seu habitual programa semanal na antena da SIC Notícias, Francisco Louçã comentou o polémico processo de subconcessão do Metro do Porto e da STCP que está a ser dirigido pelo Governo.
O ex-dirigente do Bloco de Esquerda lembrou que esta decisão de levar a cabo a subconcessão dos transportes “tem sido muito contestada por todas as autarquias da região do Porto” mas, ainda assim, o Governo decidiu agora fazer um ajuste direto.
“O Governo deu 12 dias para a apresentação de propostas para depois fazer o ajuste direto. Isto significa que decidirá o mais depressa possível e nessa altura já estaremos a duas ou três semanas das eleições”, acusou, assegurando que este ‘timing’ é “absolutamente injustificado”.
Francisco Louçã disse não se lembrar de “um processo destes”, recordando, contudo, que “até já houve um governo que depois das eleições tomou deliberações sobre construções mobiliárias” o que, apontou, correu mal.
Por isso, considera que esta subconcessão do Metro do Porto e da STCP “tem todas as condições para acabar pessimamente”.
Mas esta não é a única decisão “muito criticada” que o Governo tem tomado nos últimos tempos. Francisco Louçã aponta a atribuição de 140 milhões de euros a escolas privadas, “incluindo escolas cujas empresas estão sob investigação criminal” e lembra que ontem o Tribunal Constitucional declarou inconstitucional a lei, que foi “aprovada pela coligação e pelo PS”, sobre o acesso direto das Secretas a metadados”.
Outra decisão muito criticada, mas que na ótica do ex-bloquista foi “menos notada”, prende-se com a “vontade do Governo em extinguir o Laboratório Militar” que é uma instituição do Estado que produz 78 medicamentos sem patente e que, por isso, são mais baratos para o Sistema Nacional de Saúde.
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