Pivot SGPS é o novo dono do Banco Efisa
A Parparticipadas anunciou hoje ter chegado a acordo para a venda da totalidade do capital do Banco Efisa à Pivot SGPS, cujos acionistas são "entidades portuguesas e estrangeiras" e que era um dos oito candidatos à compra da instituição.
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Economia Comunicado
Em comunicado, a Parparticipadas adianta que "o processo prosseguirá agora com a obtenção, nos termos legais, dos respetivos pareceres das autoridades governamentais e de supervisão".
Recentemente, o presidente do conselho de administração da Parvalorem, Francisco Nogueira Leite, avançou à agência Lusa que as oito propostas para a compra do Banco Efisa estavam a ser analisadas pelos assessores financeiros da Parparticipadas - entidade que ficou com o Banco Efisa após a nacionalização do Banco Português de Negócios (BPN) - e que a decisão final seria tomada nos dias seguintes.
A Parparticipadas anunciou oportunamente ter recebido "três propostas vinculativas" e cinco não vinculativas para compra da instituição financeira, que estava à venda desde 2010 e tinha já visto dois concursos serem fechados sem sucesso.
De acordo com o Dinheiro Vivo, a proposta vencedora foi apresentada pelo fundo da sociedade britânica Aethel Partners, liderada por Ricardo Santos Silva e Aba Schubert, em representação da Pivot SGPS, e era a mais elevada entre os dois finalistas, rondando os 38 milhões de euros (mais cerca de seis milhões do que a concorrente Patris).
Quando o BPN foi nacionalizado, em novembro de 2008, o Estado ficou com outros ativos do grupo (sobretudo problemáticos) que foram integrados em três empresas públicas, as chamadas 'sociedades-veículo'.
A Parvalorem gere o crédito malparado, a Parups gere património imobiliário e Parparticipadas ficou responsável pela gestão de várias participações sociais que o grupo BPN tinha, sendo responsável pela sua alienação ou eventual liquidação.
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