"Conseguimos arrumar radicalmente a casa"
“Não há plano B. O nosso plano A é só um. É ganhar”, garante Assunção Cristas.
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Economia Assunção Cristas
Numa entrevista concedida à RTP Informação, a ministra da Agricultura e do Mar explicou alguns pontos do programa eleitoral da coligação PSD/CDS, fazendo um balanço daquilo que foram os últimos quatro anos de governação.
“Conseguimos arrumar radicalmente a casa”, garantiu Assunção Cristas, congratulando-se com a decisão do Executivo de adotar uma saída limpa e de não recorrer, em 2014, a um segundo resgate.
“As pessoas não sabem o que é governar tendo a troika cá de três em três meses a perguntar se cumprimos o memorando. Ninguém adota essas medidas por querer, só numa situação de emergência. Acho que, quando olham para a Grécia, as pessoas percebem o valor que foi ter tido apenas um resgate”, afirmou a ministra centrista.
O alívio fiscal conseguido “ao fim de três anos” é outro dos pontos pelos quais a governante se congratula, frisando o facto de a reforma do IRC ter sido iniciada ainda durante o programa de assistência financeira e de se ter seguido uma reforma do IRS assim que a troika saiu do país.
O quociente familiar, já introduzido nesta legislatura, vai ter continuidade e é uma das bandeiras da coligação, que se propõe a eliminar a sobretaxa de IRS em quatro anos, mais dois do que o PS, algo que a ministra explica, dizendo que “não quer entrar em promessas fáceis”.
“Temos um programa credível, assente na prudência e no respeito pelo sacrifício das pessoas”, justificou Assunção Cristas, que se recusa a colocar a hipótese de a coligação não vencer as eleições.
Quando questionada sobre se o CDS estaria disposto a apoiar um governo PS caso este vença as legislativas, foi perentória: “Não há plano B. O nosso plano A é só um. É ganhar”.
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