"Estaríamos bem pior se não tivéssemos determinação para pedir ajuda"
Sem a ajuda externa, Portugal não teria conseguido resolver os seus problemas.
© Reuters
Economia Passos Coelho
Para Passos Coelho era inevitável recorrer à ajuda financeira para poder sair da situação dramática em que o país se encontrava há quatro anos. Agora é necessário olhar para o futuro e tentar arranjar as técnicas para continuar a crescer por nós próprios, defende.
“Não nos esquecemos do auxílio externo. Sem ele não tínhamos conseguido fazer as transformações que precisávamos. E agora que ultrapassámos a crise, não nos esquecemos que estamos numa fase diferente que é saber o que ainda falta fazer para impedir crises futuras”, começou por dizer, durante o discurso que protagonizou esta tarde no âmbito do aniversário da JSD, em Portimão.
Apesar dos esforços, o primeiro-ministro lembrou que o país está hoje bem melhor do que há quatro anos e que não se arrepende de ter recorrido à ajuda externa.
“Estaríamos hoje bem pior se a nossa indecisão e se a falta de determinação não nos tivesse deixado avançar com as reformas e a adoção de medidas difíceis que nos havia ajudar a vencer a crise. Fizemos muito por nos próprios e pelo futuro”, disse.
Apesar disso, recorda que ainda há muito a fazer, nomeadamente no que ao desemprego diz respeito.
“Progredimos muito ao nível emprego e desemprego. Mas estamos inconformados por ainda haver tanto desemprego em Portugal. Mas sabemos que o desemprego não desaparece apenas porque falamos dele. Temos uma estratégia para combater o desemprego e promover o emprego”, garantiu.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com