"Haverá ainda menos espaço para negociações" se 'não' vencer
O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, advertiu hoje, em Bruxelas, que, em caso de vitória do "não" no referendo do próximo domingo na Grécia, "haverá ainda menos espaço para negociações".
© Reuters
Economia Donald Tusk
Falando numa conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, após uma cimeira UE-China celebrada hoje na capital belga, Tusk referiu que, sobre a Grécia, o único comentário que tinha a fazer era para contrariar a ideia de que o governo de Alexis Tsipras poderá ganhar força negocial se o povo grego rejeitar na consulta popular a proposta apresentada pelas instituições (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional".
"O governo tem todo o direito de organizar um referendo, e não é meu papel interferir na política interna grega. No entanto, há algo que deve ficar algo muito claro: se alguém diz que o governo terá uma posição negocial mais forte com um voto »não», tal simplesmente não é verdade. Receio que com tal resultado no referendo haverá ainda menos espaço para negociações", declarou.
Vários líderes europeus defenderam hoje a ideia de que a porta ainda está aberta a negociações entre Atenas e os seus credores, mas sublinharam que um 'não' à proposta constituirá também um «não» à Europa, tendo fontes comunitárias indicado hoje em Bruxelas que novas negociações serão necessariamente sempre com base na última proposta apresentada pelas instituições, e que o governo grego decidiu levar a consulta popular.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com