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Espero que a RTP entre num "capítulo de maior estabilidade"

O ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, disse hoje esperar que com o novo modelo de governação, novo modelo de financiamento e agora com o contrato de concessão de serviço público, a RTP entre num "capítulo de maior estabilidade para a empresa".

Espero que a RTP entre num "capítulo de maior estabilidade"
Notícias ao Minuto

20:50 - 06/03/15 por Lusa

Economia Poiares Maduro

Poiares Maduro falava aos jornalistas à margem da assinatura do contrato de concessão do serviço público de rádio e televisão entre a RTP e o Estado.

"Hoje, com este capítulo, com este novo modelo de governação, com este novo modelo de financiamento, com este novo contrato de concessão, [a RTP] pode abrir um capítulo de mais ambição, maior responsabilização, maior capacidade de inovação, mas que eu espero que seja também, com estes três pilares criados, constituídos, consolidados neste momento, um capítulo de maior estabilidade para a empresa", afirmou.

Durante a sua intervenção na cerimónia de assinatura do contrato de concessão de serviço público da RTP, o ministro tinha afirmado que agora teria "particular prudência" em relação à empresa.

Questionado sobre isso, Miguel Poiares Maduro explicou: "Porque infelizmente este é um modelo novo que garante o serviço público de rádio e televisão, mas é um modelo que não corresponde à cultura instalada ao longo de vários anos em Portugal, em que sempre se entendeu que a RTP, no fundo, estava sujeita a riscos de interferência por parte do poder político, o que este modelo visa salvaguardar".

Por isso, "acho que é muito importante que, enquanto não consolidarmos o modelo, o Governo, e eu em particular, que as minhas intervenções não possam ser lidas como qualquer tentativa indireta de interferência ou de intervenção na RTP, que não tenho", sublinhou, recordando que agora o Conselho de Administração da RTP é escolhido pelo Conselho Geral Independente (CGI).

Miguel Poiares Maduro sublinhou que o novo contrato de concessão "é muito ambicioso" e promove que "a RTP tenha um papel regulador de qualidade do audiovisual, complementando a oferta dos canais comerciais, mas também concorrendo com estes, mas através da diferença, através da inovação, através da criatividade, apresentando formatos novos", já que o financiamento público prevê essa possibilidade, mas também esse risco.

O governante adiantou que também há "objetivos ambiciosos ao nível do serviço internacional", com uma "RTP que promova também cultural e economicamente o país", que seja "capaz de dinamizar o setor audiovisual independente, que tenha uma cultura institucional em que a sua identidade venha da identidade dos seus conteúdos".

Atualmente, 80% das receitas do serviço público de rádio e televisão são provenientes do financiamento público, sendo 20% das receitas comerciais.

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