Regime simplificado de IRC chega à marca das 17 mil empresas
Depois de extinto em 2009, e após quase uma década de existência, o regime simplificado de IRC regressou em 2014. A expetativa era de que até 50 mil empresas aderissem a esta forma de pagamento de impostos, mas, na realidade, este valor alcançou apenas a fasquia dos 17 mil. Será muito ou pouco? O Jornal de Negócios desta segunda-feira explica.
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Economia Impostos
Em 2014, quase 17 mil empresas aderiram ao regime simplificado de IRS, extinto em 2009, ainda durante o Governo de José Sócrates, e agora reposto, noutra base, pelo Executivo de Pedro Passos Coelho.
Quando foi apresentada a medida, geraram-se expetativas, nomeadamente por Paulo Núncio, de que até 330 mil empresas pudessem aderir. Contudo, António Lobo Xavier, que presidiu à comissão de reforma deste imposto, considera que o universo potencial seria de apenas 50 mil, pelo que a marca agora alcança é “bastante significativa”.
Estes valores estão em linha com o regime simplificado apresentado pelo anterior Governo. É que, no ano em que terminou, tinham aderido a esta forma de tributação apenas 15 mil sociedades, de um universo potencial de 160 mil.
Em conferência, na passada quinta-feira, Lobo Xavier considerou que o novo regime podia “teoricamente dirigir-se a 300 mil sociedades, mas obviamente só entraria neste regime quem não registasse perdas”, pelo que “seriam 50 mil as sociedades em condições de obter uma vantagem fiscal”.
Contas feitas, até ao momento, as cerca de 17 mil empresas, colocam a adesão ao programa nos 34%, uma percentagem que, escreve o Negócios, poderá aumentar à medida que as empresas percebam vantagens deste regime.
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