CGD põe fim a comissões em função do saldo
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai ser o primeiro entre os bancos portugueses a mudar a forma como cobra as suas comissões de gestão de conta. O banco estatal vai deixar de recolher esta comissão em função do saldo e estabelecer um valor fixo a ser cobrado mensalmente, dá conta o Jornal de Negócios esta sexta-feira.
© Reuters
Economia Banca
A CGD, liderada por José de Matos, vai ser o primeiro banco a adotar uma recomendação do Banco de Portugal quanto às comissões de gestão de conta. O banco público vai terminar com as alterações do valor cobrado relativamente ao saldo disponível nas contas e passar a cobrar uma taxa fixa mensal.
No entanto, dá conta o Jornal de Negócios, vai continuar a discriminar positivamente os clientes com mais saldo, que podem gozar de isenção desde que tenham aplicações financeiras no banco.
A medida vai estar em vigor já a partir do início do ano, mais concretamente a partir de dia 5 janeiro, tendo já o pagamento estabelecido uma tabela de valores a cobrar, disponível no site da instituição.
As contas que não cumpram os requisitos para ficar isentas deste pagamento passam, no total, a pagar mensalmente um valor de 5,15 euros, ao qual correspondem 4,95 euros de comissão e o restante a ser devido ao Imposto do Selo.
Até aqui, eram estabelecidos determinados tetos para comissionamento, começando os utentes da instituição bancária a pagar uma taxa trimestre de 15,60 euros para contas com saldo até 1.500 euros.
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