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Portugal deve ter "estratégia sustentável" para mercado chinês

Portugal deve ter uma estratégia "sustentável" para o mercado chinês e apostar nas cidades de "segundo ou terceiro plano", defendeu hoje em Macau o embaixador português na China, Jorge Torres Pereira.

Portugal deve ter "estratégia sustentável" para mercado chinês
Notícias ao Minuto

11:17 - 23/10/14 por Lusa

Economia Embaixadores

"A palavra fundamental (para o mercado chinês) é o sustentável. Felizmente nós estamos numa situação em que estamos a ir com consistência, repetidamente, estamos presentes, mostramos a nossa cara, mostramos a nossa bandeira e isso é que é o principal", defendeu o embaixador, em declarações à agência Lusa à margem da inauguração da Feira Internacional de Macau, que tem a participação de cerca de 70 empresas portuguesas.

Para Jorge Torres Pereira, Macau tem uma tradição contínua de presença portuguesa e esse modelo tem de ser replicado como "comportamento para toda a 'mainland' chinesa".

O embaixador sustentou, contudo, que as cidades de segundo e terceiro plano, que à escala portuguesa são muito grandes e possuem uma população quase idêntica à total de Portugal, são "um objetivo claro" que o país e os empresários devem explorar, até porque existe a "consciência de que será, provavelmente, mais fácil penetrar em mercados onde as posições não estão completamente estabilizadas em relação aos nossos concorrentes ou parceiros".

Jorge Torres Pereira lembrou que tem sido desenvolvido esse esforço com ações como convites a alguns governadores de províncias para "conhecerem a realidade portuguesa", uma estratégia que vai além dos "suspeitos habituais na costa da China".

O embaixador português vincou a aposta no mercado chinês e garantiu estar a ser trabalhado um caminho para chegar às "cidades de segundo ou terceiro plano".

Jorge Torres Pereira também abordou a presença da ministra da Agricultura, Assunção Cristas, na China, em meados de novembro, salientando que a agenda está focada nos produtos agroalimentares.

"É evidente que o setor dos produtos agroalimentares é onde temos apostado e temos feito também um esforço sustentado e continuado na tentativa de resolver os bloqueios. As notícias boas têm-se sucedido. A questão do leite foi finalmente superada e estamos a fazer uma espécie de empurrão final no sentido de conseguir também boas notícias para o setor da carne de porco", afirmou.

Depois de aprovada a possibilidade de exportação para a China - o processo de certificação -, as empresas portuguesas terão ainda de submeter-se à habilitação de exportadores e registo no Ministério do Comércio, um requisito que se pode prolongar por alguns meses.

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