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"A Fiscalidade Verde vai ser paga pelos consumidores"

Na antena da SIC Notícias, Bagão Félix, antigo ministro das Finanças, e Octávio Teixeira, antigo deputado comunista, abordaram as medidas fiscais hoje apresentadas pelo Executivo de Passos Coelho.

"A Fiscalidade Verde vai ser paga pelos consumidores"
Notícias ao Minuto

22:58 - 16/10/14 por Notícias Ao Minuto

Economia Reformas

No dia em que o Governo deu a conhecer a reforma do IRS e a reforma da fiscalidade verde, há pontos positivos destacados mas, à esquerda e à direita, surgem críticas. Na antena da SIC Notícias, o ex-ministro das Finanças Bagão Félix e o economista e ex-deputado do PCP Octávio Teixeira concordam numa ideia: “a fiscalidade verde vai ser paga pelos consumidores”.

A frase do ex-deputado comunista é secundada por Bagão Félix, que acrescenta que “nalguns casos vamos mesmo pagar mais impostos”, referindo-se à fiscalidade verde, em particular às taxas do plástico e do carbono.

Sobre estas taxas, Bagão Félix criticou o facto de o Estado cobrar “IVA sobre uma taxa que ele próprio impõe”, algo que considera não ter sentido, ao passo que Octávio Teixeira alertou para a taxa do carbono, que “se vai repercutir nos preços da gasolina e do gasóleo”. “Mesmo quem não tenha carro, vai refletir-se nos transportes, públicos ou privados, e nas mercadorias”, explicou.

Bagão Félix, por seu lado, criticou também o mecanismo de devolução da sobretaxa do IRS. “A sobretaxa tem o pecado original: a base da qual se parte para o aumento é determinada por um dos interessados, que é o Governo”, salientou, acrescentando depois que “a diminuição da sobretaxa para os que pagam IRS vai resultar do comportamento dos incumpridores”, uma situação que considerou paradoxal relativamente à forma de introduzir “justiça fiscal”.

Já Octávio Teixeira, quando questionado sobre como é que o Governo conta aumentar a receita fiscal sem aumentar impostos, respondeu com um irónico “às vezes há milagres”. Ainda assim, ambos os comentadores veem também aspetos positivos na reforma do IRS em particular.

“A introdução do quociente familiar, ainda que modesta, vai no bom sentido”, destacou agão Félix, ao passo que a tributação em separado também é positiva, realçaram ambos os comentadores, desde que a opção de escolha exista.

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