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O que o GES ainda tem para vender
Com a OPA anunciada pelo grupo mexicano Ángeles à Espírito Santo Saúde, anunciou-se o princípio da venda de ativos do Grupo Espírito Santo. Da holding sobre ainda algumas empresas com elevado valor de mercado que, no entanto, deverão ser alienadas a preço bastante compensatório para os investidores, reporta o semanário Sol.
© Reuters
Economia Sociedade
A propósito da venda previsível da Espírito Santo Saúde, que já foi alvo de uma OPA, apesar de existirem vários potenciais interessados, e com a da Tranquilidade, o semanário Sol descreve quais os principais ou mais atrativos ativos detidos pela Holding ligada à família Espírito Santo.
Entre eles está a Espírito Santo Property, do braço da Rioforte dedicado ao imobiliário, avaliado, segundo o último relatório da empresa em 95 milhões de euros, apenas em ativos. Mas nem pelo avultado valor este é um dos mais atrativos investimentos.
A herdade da Comporta, que configura a maior propriedade privada do país e uma das maiores áreas agrícolas, está avaliada em 174 milhões de euros, tendo apresentado, inclusivamente, um lucro de 6 milhões de euros em 2013. Este ativo tem vários projetos de construção, entretanto suspensos pela crise no GES.
Na área do turismo está, provavelmente, depois de se saber que a Tranquilidade, avaliada aqui em 515 milhões de euros, vendida por 50 milhões de euros, um dos ativos que pode vir a revelar-se mais lucrativo. É que o GES possui 14 hotéis Tivoli, unidades hoteleiras que geraram vendas de 112 milhões de euros em 2013, apesar do registo de 5 milhões de euros de prejuízos.
Aqui inclui-se também o negócio da Espírito Santo Viagens, dona das agências Top Atlântico, líder de mercado em Portugal, que apesar do prejuízo registado no ano passado, na casa dos 10 milhões de euros está positivamente avaliado em termos de investimento potencial.
O negócio dos hotéis valerá 211 milhões de euros e dos balcões de viagens um valor superior a 85 milhões de euros, respetivamente.
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