Espírito Santo Internacional 'perde' administrador delegado
Em grave crise financeira, o Espírito Santo Internacional (ESI) perdeu grande parte dos seus responsáveis administrativos. Nem o administrador-delegado, José Cardoso Castella escapou à lista de renúncia que o grupo apresentou esta segunda-feira, refere o Diário Económico.
© Reuters
Economia Renúncia
Desde que foram identificadas as irregularidades graves na ESI, que valeram uma dívida superior a sete mil milhões de euros, que a 'holding' do Grupo Espírito Santo vive uma situação complicada.
Em falência técnica, e sob investigação das autoridades do Luxemburgo, desde março que têm vindo a acontecer várias renúncias administrativas que só esta segunda-feira foram formalizadas. O administrador delegado José Cardoso Castella também não 'escapou' e apresentou a sua renúncia ao cargo, avança o Diário Económico.
O administrador delegado, segundo o ‘comissaire aux comptes’, tinha conhecimento das irregularidades contabilísticas no valor de 1,2 mil milhões de euros.
Além dele, renunciaram também os administradores Bernardo Moniz da Maia, Rui Patrícia, Jorge Espírito Santo, Fernando Moniz Galvão Espírito Santo, Domingos Espírito Santo Pereira Coutinho, Ricardo Salgado, Pedro Mosqueira do Amaral, José Manuel Espírito Santo, José Maria Ricciardi, Ricardo Abecassis e Patrick Monteiro de Barros.
Com todas estas alterações, o grupo está a tentar fazer de tudo para evitar o colapso e prepara a venda de ativos e a reestruturação da dívida. Esta última deverá penalizar os bancos que financiaram o grupo e os investidores que compraram título de dívida das holdings do grupo Espírito Santo.
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