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"Penálti contra o Sporting? Mais facilmente Portugal cumpre o défice"
João Gabriel fala numa estratégia do Sporting para condicionar a arbitragem e 'dispara' contra Jorge Jesus.
© DR slbenfica.pt
Desporto João Gabriel
João Gabriel, diretor de comunicação do Benfica, deu uma entrevista ao jornal da Bola onde deixa duras críticas ao comportamento do Sporting. Para o dirigente, a questão trazida a público das ‘ofertas de cortesia’ teve como único objetivo condicionar a arbitragem.
“Os árbitros foram insultados por uma acusação torpe de corrupção que depois recuou para repetidas insinuações de benefício ou favorecimento. E como é que os árbitros reagiram? Em vez de agir judicial ou disciplinarmente, contra quem fez essa acusação, deixaram-se condicionar ao ponto de errarem sistematicamente a favor do Sporting. Hoje é mais difícil marcar um penálti contra o Sporting que Portugal cumprir com o seu défice externo”.
Para João Gabriel, o presidente da Liga, Pedro Proença, “tem de assumir que quem coloca em causa a seriedade e a idoneidade dos árbitros tem de ser penalizado”, fazendo referência “àqueles que assumiram um comportamento pirómano”, em contraste com a “postura responsável” do clube da Luz.
“Infelizmente não foi assim e a verdade é que o Benfica foi prejudicado em função desse comportamento paciente e responsável. O silêncio nunca significou falta de argumentos”.
O diretor de comunicação do Benfica deixou, ainda, vários recados a Jorge Jesus, referindo-se a “plantéis superiores” que passaram “um período de três anos sem ganhar o título, dois deles perdidos nos últimos jogos”, colocando em Luís Filipe Vieira grande parte da responsabilidade dos títulos ganhos pelo agora treinador do Sporting.
“Para alcançar essa fasquia foi necessário ter a solidariedade e a firmeza dum presidente que nos seus piores momentos disse que o projeto era para continuar. Porque, se não tivesse havido essa firmeza por parte de Luís Filipe Vieira, a história de Jesus no Benfica teria sido bastante diferente”.
Quanto aos comentários de Jorge Jesus, que, primeiro, se autointitulou “cérebro” da organização do Benfica e depois, em entrevista à GQ, disse que Rui Costa “é o único elemento daquela estrutura toda que percebe de futebol”, João Gabriel deixa uma mensagem enigmática.
“Se porventura tivesse ouvido mais o Rui Costa, não teria perdido duas Liga Europa, uma final da Taça de Portugal e, principalmente, dois campeonatos em que tinha uma mão-cheia de pontos de avanço no último terço da competição”.
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