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"Fónix! Falta ganhar no campo"
Bruno de Carvalho está consciente do trabalho feito e do trabalho que ainda está por fazer no Sporting e dos “demasiados maus dias” que o clube teve nas últimas duas temporadas.
© Global Imagens
Desporto Bruno de Carvalho
O presidente do Sporting foi o mais recente convidado da rúbrica ‘Almoçar com’ do Diário de Notícias (DN) e não deixou de tecer algumas críticas aos que colocaram em causa o seu trabalho assim que assumiu a presidência do Sporting.
Bruno de Carvalho “sabia o que iria encontrar no Sporting” quando se candidatou à presidência do clube, mas confessa que “não estava à espera do que o ser humano é capaz de fazer ao outro”. Embora confesse que “tinha a coisa bem pensada”, disse ter ficado surpreso com a facilidade de mentir e de “procurar o assassinato social” no futebol. Referia-se a Vale e Azevedo e às críticas que o ex-presidente do Benfica fez relativamente a processos de falência das empresas de Bruno de Carvalho.
“Quiseram assassinar-me socialmente”, disse o presidente ‘leonino’, confirmando a existência de processos de falência, mas interpostos pela sua pessoa contra empresas devedoras à entidade que geria. “Era eu que os tinha posto [os processos], estavam a dever-me, várias empresas, oito milhões de euros”, explicou.
Quando a conversa se voltou para o campeonato, Bruno de Carvalho foi conciso: “Fónix! Falta ganhar no campo, sim, quero ganhar no campo, mas as pessoas, os sócios, têm de perceber que eu não acho que seja meter dinheiro. O segredo não é dinheiro. É preciso talento e querer mais do que os ouros. Não é demagogia. Foi o que quis”.
Bruno de Carvalho “quis mais do que toda a gente ser presidente do Sporting” e diz sê-lo “contra todas as narrativas”. “Não sou rico, sou uma pessoa normal, e sou presidente do Sporting”, lê-se no Diário de Notícias.
Em campo, o presidente ‘verde e branco’ diz que quiseram “mais do que os outros”, mas que tiveram “demasiados dias maus”, algo que “na administração” diz não ser possível ter pois “poderia pôr em causa os salários”.
“É uma injustiça dizer: ‘Você não ganhou’. Sabe o que é que eu ganhei? A possibilidade de, no futuro, ganharmos títulos. Não tenha dúvida: os outros clubes vão ter de passar pelo mesmo”, garantiu.
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