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"Ser a melhor do mundo é o que me faz querer continuar a evoluir"

O mar já deu a Teresa Almeida um ou dois sustos, mas também as maiores alegrias, como o recente título conquistado no Chile - o segundo de uma bodyboarder portuguesa, depois de Dora Gomes em 1998.

"Ser a melhor do mundo é o que me faz querer continuar a evoluir"
Notícias ao Minuto

06:43 - 19/12/14 por DN

Desporto Teresa Almeida

Que tal os primeiros dias passados em Portugal como campeã do mundo?

Nem tenho tido tempo para descansar. O telefone não para. Tem sido uma receção muito boa, desde logo no aeroporto. Não estava à espera de ter lá tanta gente, montes de amigos e pessoas que até nem conheço. É muito bom.

Surpreendeu-a a repercussão que o título teve?

Não estava à espera desta repercussão toda. Tinha um pouco a noção de que a vitória tinha tido impacto, pelos telefonemas que o presidente da Federação de Bodyboard recebeu lá no Chile e pelas mensagens todas no Facebook, mas só quando cheguei cá é que vi a dimensão que isto teve. Não pensei que as pessoas fossem ligar tanto. Mas é bom para este desporto, que merece ter esta atenção e ganhar projeção a nível nacional.

Como começou a sua relação com o mar e com o bodyboard?

A minha relação com o mar vem desde miúda, mas no bodyboard comecei mais a sério aos 13 anos, com o meu primo. Ofereceram-me uma prancha no meu aniversário, em maio, e a partir desse verão começámos a praticar.

E ficou desde logo rendida ao bodyboard?

Eu já tinha feito imensos desportos - ténis, natação... O facto de me terem oferecido a prancha foi o empurrão de que necessitava para me decidir. Deixei a natação e a partir daí soube que era o bodyboard que queria praticar.

Portugal já tinha tido uma campeã mundial, Dora Gomes, há 16 anos, em 1998, quando a Teresa tinha apenas 5 anos. O exemplo dela serviu de alguma inspiração apesar do intervalo geracional?

Quando comecei a praticar a Dora Gomes já tinha abandonado. Claro que na comunidade do bodyboard toda a gente sabia quem era a Dora Gomes, mas não posso dizer que tenha sido a principal referência para mim. Foram mais a Rita Pires ou a Catarina Sousa, que surfavam na altura e também tinham bons resultados, com vários títulos a nível nacional e europeu.

E chegar a campeã mundial era mesmo um objetivo de carreira?

Quando comecei a praticar este desporto não pensava muito nisso de ser campeã do mundo. Mas quando comecei a treinar mais a sério e a apostar mesmo no bodyboard passei a ter isso como objetivo. Se não, para que andamos aqui, se não for para sermos os melhores da nossa modalidade? Para ser só o melhor do bairro não vale a pena investir tanto. E é isso que me faz querer continuar a evoluir, querer ser cada vez melhor, a melhor. É a minha inspiração.

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