Viagens nos comboios urbanos de Lisboa e do Porto com mais zonas e mais caras

Redação, 01 dez - A CP introduz hoje um novo tarifário por zonas nos comboios urbanos de Lisboa e do Porto, o que significa, na maioria dos casos, um aumento do número de zonas percorridas e, por consequência, do preço da viagem.

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Susana Paula
31/12/2012 18:23 ‧ 31/12/2012 por Susana Paula

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Redação, 01 dez - A CP introduz hoje um novo tarifário por zonas nos comboios urbanos de Lisboa e do Porto, o que significa, na maioria dos casos, um aumento do número de zonas percorridas e, por consequência, do preço da viagem.

No caso dos comboios urbanos da Grande Lisboa (linhas de Cascais, Sintra, Azambuja e Sado), a CP -- Comboios de Portugal altera um modelo "assente em origem/destino para uma rede global com zonas de dimensões equivalentes" e, a partir de hoje, o utente conta as zonas do mapa das linhas para saber o valor do bilhete que paga.

Assim, uma viagem do Cais do Sodré ao Estoril, na Linha de Cascais, por exemplo, passa por quatro zonas, em vez das anteriores três. Neste caso, o preço da viagem aumenta de 2,05 euros (correspondentes às três zonas) para 2,15, equivalentes às novas quatro zonas. A assinatura mensal desta viagem aumenta de 45,10 para 47,30 euros.

No entanto, andar no centro de Lisboa sai mais barato, porque em algumas situações passa a significar apenas uma zona e porque o custo de viagem numa zona é reduzido.

É o caso das viagens entre Rossio e Oriente: se até hoje implicavam percorrer duas zonas e pagar 1,80 euros, a partir de hoje significa percorrer apenas uma zona e pagar 1,25. A assinatura mensal neste caso também é reduzida: de 29,50 para 27,50 euros.

Já no Grande Porto, a CP argumenta que o novo modelo vem "uniformizar as distâncias [equivalentes] às zonas tarifárias e eliminar os desequilíbrios existentes".

Nas linhas do Porto, Braga, Aveiro, Marco de Canavezes e Guimarães, a empresa acrescenta cinco novas zonas tarifárias às 12 anteriormente existentes e "todos os títulos são válidos para um mínimo de duas zonas", ou seja, numa viagem de uma zona o utente paga o mesmo de duas: 1,40 euros, o valor cobrado até aqui.

Por exemplo, no caso da Linha de Braga, o utente passa a percorrer oito zonas entre São Bento e Braga e a pagar 3,10 euros, quando pagava menos dez cêntimos e atravessava menos duas zonas.

Na Linha de Aveiro, o passageiro passa a pagar 3,35 euros por uma viagem entre São Bento e Aveiro, num bilhete que corresponde a uma viagem entre nove zonas, mais três áreas e mais 0,35 euros do que anteriormente.

Nestes exemplos, o aumento do preço é ainda mais visível nas assinaturas mensais: entre São Bento e Braga o utente passa a pagar 77,05 euros, quando até hoje pagava 69 euros, e entre São Bento e Aveiro passa a pagar 83,95 euros.

A assinatura para circular dentro da primeira zona fixada pela CP para os comboios urbanos do Porto é a única que não aumenta o seu custo, mantendo-se nos 32,20 euros.

A companhia ferroviária justificou esta reestruturação - tanto em Lisboa como no Porto - com a necessidade de "simplificação e racionalização dos modelos tarifários" dos títulos (quer sejam bilhetes ou assinaturas), por considerar que se encontravam "desajustados".

A partir de hoje, é ainda obrigatório aderir ao "Navegante" (35 euros) que permite circular nos transportes públicos da Carris, do Metro e da CP. Até 31 de dezembro, foi possível a quem usa só a rede urbana da Carris ou do Metro de Lisboa carregar o "passe L" ou o cartão "Lisboa Viva" (29 euros).

SYP (ANC/RCR) // ROC.

Noticias Ao Minuto/Lusa.

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