O inocente Roomba vai ser usado com um objetivo… arrepiante

Pode ficar impressionado com as informações que o aspirador recolhe sobre a sua casa.

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Miguel Patinha Dias
25/07/2017 08:01 ‧ 25/07/2017 por Miguel Patinha Dias

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Foi há cerca de 15 anos que o aspirador autónomo Roomba começou a ajudar a limpar as casas de todo o mundo, um propósito inocente que agora parece ter evoluído para um objetivo e modelo de negócio um pouco arrepiante para alguns consumidores.

Em conversa com a Reuters, o CEO da iRobot, Colin Angle, apontou que a empresa pode vir a vender dados recolhidos sobre as casas dos seus clientes a quem estiver disposto a dar mais por essa informação. Mas que tipo de informação? A planta da casa, por exemplo, pode vir a ser útil para empresas como a Amazon, a Google e a Apple para melhoraram a qualidade do áudio espacial das suas colunas caseiras.

A utilidade resultante da venda destes aspiradores robóticos não está em questão, mas sim a abertura dos consumidores em abrirem mão destes dados tão específicos sobre as suas casas. É de esperar que este seja um assunto que continue a ser debatido nas próximas semanas, uma vez que nem todos estarão dispostos a ‘alinhar’ no negócio.

Em reação a esta notícia, a iRobot entrou em contacto com o Tech ao Minuto para enviar o comunicado oficial da empresa onde é rejeitada a hipótese dos dados dos seus clientes virem a ser vendidos no futuro. Abaixo pode ler o comunicado na íntegra.

"A iRobot não vende dados e os nossos clientes estão em primeiro lugar. Nunca iremos violar a confiança vendendo ou dando um mau uso de dados dos consumidores, incluindo os dados recolhidos pelos nossos produtos conectados. Neste momento, os dados recolhidos pelo Roomba permitem-lhe limpar a casa eficaz e eficientemente e proporciona aos clientes informações sobre o desempenho de limpeza. A iRobot acredita que, no futuro, esta informação poderá proporcionar um valor ainda maior para os consumidores permitindo que uma casa inteligente e os seus dispositivos dentro dela funcionem melhor mas sempre com o consentimento explícito dos consumidores."  

[Notícia atualizada às 10:30 de 27/07]

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