Há 4,5 mil milhões de anos, um ‘planeta embrião’ chamado Theia terá colidido com a Terra, levando à formação da Lua. Esta é uma hipótese que já se fala há algum tempo, mas há novos contornos nesta história.
Uma equipa de investigação financiada pela NASA acredita que a Terra não levou apenas um ‘choque lateral’ de Theia, como muitos acreditam, mas que, na verdade, poderá ter sido atingida ‘de frente’ e ter absorvido grande parte do planeta. Isto significa que, segundo o estudo, a Terra é feita da fusão de dois planetas: Terra e Theia.
Para provar esta hipótese, a equipa comparou as assinaturas químicas das rochas da Lua com as rochas vulcânicas do Hawai e do Arizona. Se a Terra e Theia tiveram apenas um ‘pequeno toque’, como a anterior hipótese sugeria, então a Lua seria feita, em grande parte, de Theia e teria uma estrutura química da Terra.
No entanto, não é isso que se apresenta: “não vemos nenhuma diferença entre os isótopos de oxigénio da Terra e da Lua; são indistinguíveis”. A equipa acredita que a Terra terá recebido um impacto direto de Theia e que isso terá levado à criação do planeta.