Coreia do Sul inicia o seu programa de exploração lunar
A Coreia do Sul anunciou hoje que vai pôr em marcha no próximo ano o seu programa de exploração lunar com o objetivo de lançar uma primeira sonda que aterre no satélite terrestre em 2020.
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Tech Sonda
A primeira fase do projeto, que vai ser levada a cabo até 2018, vai consistir em tarefas de investigação e no envio de um orbitador, com um orçamento de 197.800 milhões de won (157 milhões de euros), informou o Ministério da Ciência e Tecnologia de Seul, em comunicado.
A Coreia do Sul planeia desenvolver o orbitador e a sua estação terrestre de forma independente e com tecnologia própria, segundo o Ministério.
Apesar disso, Seul aspira colaborar mais com as agências aeroespaciais de outros países, como a norte-americana NASA.
A segunda fase do projeto incluirá o lançamento de um foguetão, também com tecnologia própria, o qual levará a bordo a sonda que aterraria na lua e um veículo de exploração não tripulado.
Em março do ano passado, a Coreia do Sul testou com êxito o motor da terceira etapa do seu próprio foguetão, o primeiro fabricado integralmente com tecnologia sul-coreana, o que representa um importante passo para o país asiático rumo ao seu objetivo de levar uma nave até à lua em 2020.
No início de 2013, a Coreia do Sul tornou-se no 13.º terceiro país a lançar, com êxito, para o Espaço um foguetão próprio, o Naro-1, e a colocar em órbita um satélite após duas tentativas falhadas em 2009 e 2010.
Contudo, aquele veículo espacial era apenas parcialmente de fabrico sul-coreano, já que a primeira parte foi construída no centro espacial russo Khrunichev.
Já a segunda foi produzida por um consórcio de 150 empresas sul-coreanas lideradas pelo Instituto Aeroespacial da Coreia do Sul.
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