Apple, Amazon e eBay proíbem bandeira dos Estados Confederados
Após o massacre em Charlestone a sociedade norte-americana voltou a discutir o uso da bandeira dos Estados Confederados no sul do país.
© Reuters
Tech Polémica
Entre 1861 e 1865 os atuais Estados Unidos da América mergulharam numa sangrenta guerra civil. Em causa, a divisão de opiniões entre o Sul (Confederados) e o Norte (União) relativamente ao fim da escravidão.
As divergências levaram a uma Guerra Civil que ficou também conhecida como Guerra da Secessão. O objetivo do Sul era o de separar as fronteiras, criando os Estados Confederados da América. Para este efeito foi criada, inclusive, uma bandeira própria que, em pleno século XXI, ainda é utilizada em várias cidades do sul dos Estados Unidos, inclusivamente em edifícios públicos.
A questão da bandeira voltou a fazer parte da discussão pública norte-americana depois de um jovem ter assassinado nove pessoas numa igreja de Charlestone por questões raciais. Dylann Roof, de 21 anos, tinha várias imagens suas nas redes sociais e, em algumas delas, surgia com a bandeira dos Estados Confederados.
Perante a polémica que foi criada após o massacre, conta o site The Verge, a Apple, a Amazon e o eBay decidiram proibir o uso da referida bandeira nos seus produtos, mais especificamente em jogos.
Assim, os diversos jogos que existem sobre a Guerra Civil norte-americana foram removidos da App Store, uma vez que era utilizada a polémica bandeira. Mas a empresa do falecido Steve Jobs está a ser alvo de críticas porque existe outro tipo de conteúdos, como filmes, capas de álbuns e livros, que ostentam o mesmo símbolo e que, no entanto, continuam disponíveis para download no iTunes.
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