O Grande Colisor de Hádrons (LHC) está enterrado a 100 metros de profundidade num local junto da fronteira franco-suíça e na sua primeira fase de funcionamento permitiu confirmar a existência do bosão de Higgs, uma partícula que pode explicar a razão de as outras adquirirem massa.
"O LHC está em grande forma", disse Frédérick Bordry, um dos diretores do Laboratório Europeu de Física de Partículas (CERN, em inglês).
Segundo o comunicado do CERN, este domingo de manhã um feixe de protões percorreu os 27 quilómetros de diâmetro do LHC, num sentido, e depois das 12:00 foi provocado o percurso em sentido inverso.
"O passo mais importante está à nossa frente, ao conseguirmos trazer a energia dos feixes para níveis recordes", notou Frédérick Bordry no comunicado do laboratório, citado pela agência France Presse.
A paragem de dois anos aconteceu para que o acelerador fosse reparado e consolidado para funcionar com um nível de energia mais elevado.