19 de janeiro de 2038: R.I.P. computadores?
Os computadores podem parar de contar o tempo a partir das três da madrugada do dia 19 de janeiro de 2038. Esta é uma teoria há muito lançada, mas que ganha agora destaque no Daily Mail por se relacionar com o mais recente fenómeno de Psy, que, simplesmente, 'rebentou' com o contador de visualizações do YouTube.
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O alerta foi deixado por especialistas: Quando o relógio marcar 14 minutos e sete segundos após as três da madrugada (UTC) de 19 de janeiro de 2038 os sistemas dos computadores poderão deixar de funcionar, não sendo mais capazes de contar o tempo a partir desse momento.
A teoria do fim dos computadores foi já lançada há algum tempo mas ganha agora destaque devido ao fenómeno Psy. O mais recente recorde do artista sul-coreano – que 'rebentou' com o contador de visualizações do YouTube – é prova de que a era dos sistemas computorizados poderá ter um fim breve, escreve o Daily Mail.
A origem do denominado ‘Problema Ano 2038’ está no Unix, sistema operativo, criado em meados 1970, que inspirou o Windows e outros sistemas depois desenvolvidos.
O Unix baseia-se num registo de tempo limitado e que, a não acontecer uma atualização nos próximos 24 anos, poderá ditar o fim dos computadores. E isto porque, quando foi desenvolvido, os programadores optaram por contar o tempo em segundos a partir das 12h00 UTC do dia 1 de janeiro de 1970. Esta contagem foi feita através de um número de 32 bits, que permite contar até 2.147.483.647 segundos.
Se somarmos esses segundos à hora de criação e da qual a contagem começou, alcançamos o ‘fatídico’ horário 3h14 UTC de 19 de janeiro de 2038, lê-se na publicação. Sem um update entretanto, o calendário dos computadores voltará ao 1 de janeiro de 1970.
Esta teoria foi recentemente comprovada pelo êxito ‘Gangnam Style’. Assim que o vídeo ultrapassou os dois milhões de views, a Google viu-se obrigada a atualizar o sistema de contagem para 64-bits (9.223.372.036.854.775.807).
Mas esta teoria não afeta apenas o ‘tempo’. Segundo a publicação, o impacto pode ser mais agressivo e afetar todos os dispositivos e serviços que recorrem a sistemas operacionais, como e o caso de bancos, telefones (incluindo os que têm versões mais antigas de Android e iOS), plataformas de voos, carros, etc.
As versões mais modernas do sistema operativo resolveram parte deste problema com a passagem para 64 bits, mas alguns dispositivos antigos ou aqueles que executam i, software antigo podem falhar de forma imprevisível, como alertou o jornalista do Economist, Glenn Fleishman.
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