Tecnologias podem acabar com 59% do emprego
Na Europa, Portugal é dos países que tem um maior risco de substituição de mão-de-obra humana por máquinas. A conclusão é do economista Jeremy Bowles, da London School of Economics (LSE), que levou a cabo um estudo sobre o tema, segundo o Dinheiro Vivo.
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Num horizonte de “uma década ou duas”, 59% dos postos de trabalho em Portugal estão sob ameaça de desaparecer devido ao avanço das novas tecnologias.
De acordo com um estudo a que o Dinheiro Vivo teve acesso, o povo luso é o segundo mais volátil a esta mudança, apenas à frente da Roménia, onde 61,9% do emprego está prestes a desaparecer. O país menos ameaçado é a Suécia.
A estimativa é de um economista da London School of Economics (LSE), que levou a cabo um estudo sobre o tema, analisando o risco de as "tarefas individuais se tornarem obsoletas por causa das tecnologias".
Jeremy Bowles concluiu que a situação é mais premente nos países da periferia da Europa, já que "a automação irá afetar em primeiro lugar os empregos de baixas qualificações e de baixos salários", onde se inclui Portugal.
Já no que diz respeito às profissões com maior risco, o estudo constata que os primeiros a extinguir-se serão os operadores de telemarketing, contabilistas e auditores, agentes de seguros, funcionários de vendas a retalho, taxistas e motoristas.
No lado oposto estão os assistentes sociais, dietistas e nutricionistas, médicos e cirurgiões, treinadores desportivos e padres ou outros membros do clero.
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