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Cuidado com as 'apps' maliciosas nesta Black Friday e Cyber Monday
Neste período de maior atividade dos cibercriminosos, as estratégias mais comuns são a falsificação de websites, o malvertising e o phishing.
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Tech Black Friday
As aplicações maliciosas estão entre as principais ameaças para a segurança dos consumidores na Black Friday e na Cyber Monday, uma vez que os cibercriminosos aproveitam estas datas para atrair tráfego. Quem o garantiu foi a Cipher, a divisão de cibersegurança do Grupo Prosegur, que salientou ser “essencial não descarregar aplicações não verificadas que prometam ofertas da Black Friday – mesmo que contenham nomes de marcas conhecidas – e verificar sempre a autenticidade das promoções”.
Neste período de maior atividade dos cibercriminosos, a empresa apontou que entre as estratégias mais comuns estão a falsificação de websites, o malvertising e o phishing.
“Quanto à falsificação de websites, a clonagem é uma técnica comum utilizada pelos hackers para recolher informações de identificação pessoal (PII), credenciais e dados bancários. Estes dados são depois vendidos em fóruns da dark web ou utilizados para efetuar ataques de engenharia social. Para garantir que se está a visitar um website legítimo, recomenda-se escrever o URL diretamente na barra de pesquisa do browser”, indicou a entidade, em comunicado.
No que diz respeito ao malvertising, a Cipher clarificou que “os hackers utilizam anúncios online para distribuir malwares ou redirecionar o tráfego dos utilizadores” através da proliferação de “anúncios contaminados em redes de publicidade legítimas que apresentam anúncios em websites de confiança”. Nessa linha, a empresa sublinhou ser “importante não clicar em qualquer anúncio enquanto se navega na Internet e verificar sempre a sua origem no website”.
O phishing é, também, uma das técnicas mais usadas nestas ocasiões, uma vez que “é comum receber um maior número de e-mails e mensagens SMS, o que torna mais fácil para os cibercriminosos disfarçarem as suas mensagens fraudulentas”.
“Quando os e-mails ou mensagens parecem ser de marcas legítimas, é mais provável que os destinatários cliquem em links maliciosos ou descarreguem anexos contaminados. Por precaução, recomenda-se que se preste especial atenção às mensagens recebidas e que se analise cuidadosamente o seu conteúdo e remetente neste período”, aconselhou a empresa.
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