"Vox Populi, Vox Dei", declarou, esta quinta-feira, Elon Musk, dono da gigante automóvel Tesla, que recentemente adquiriu o Twitter, e que tem causado polémica desde a aquisição de 44 mil milhões de euros. A frase utilizado por Musk significa "A voz do povo é a voz de Deus", e segue-se a um tweet onde anunciou: "O povo falou. A amnistia começa na próxima semana."
Musk refere-se a um anúncio que fez na passada quarta-feira, quando questionou os seus seguidores sobre a entrega de uma possível 'amnistia' a várias contas que foram banidas desde a sua aquisição da rede social, havendo quem criticasse os critérios do magnata sul-africano para permitir - ou não - que determinadas contas continuassem a existir.
Dos 3,16 milhões de entrevistados no inquérito, 72,4% disseram que o Twitter deveria permitir o regresso das contas suspensas, desde que não infringissem leis ou se envolvessem em "spam flagrante", conforme o próprio Musk anunciou.
The people have spoken.
— Elon Musk (@elonmusk) November 24, 2022
Amnesty begins next week.
Vox Populi, Vox Dei.
Na quarta-feira, o novo dono da rede social disse que "o Twitter deveria oferecer uma amnistia geral para as contas suspensas, desde que não tenham infringido a lei ou feito spam".
Esta não é, no entanto, a primeira vez que Musk utiliza a opção de inquérito do Twitter para resolver um dilema. No sábado, o também dono da Tesla e da SpaceX reativou a conta do antigo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após mais um inquérito popular em que a maioria (51.8%) dos utilizadores votou a favor do seu regresso à plataforma, de onde tinha sido banido após a invasão do Capitólio norte-americano, em janeiro de 2021.
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