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Ciberataque de "piratas iranianos" contra 'site' israelita

O grupo de piratas informáticos 'Black Shadow', alegadamente ligado ao Irão, reivindicou hoje a infiltração dos servidores do 'site' israelita Cyberserve, tornando inacessível o acesso a vários dos 'sites' lá alojados, e começando a retirar informações.

Ciberataque de "piratas iranianos" contra 'site' israelita
Notícias ao Minuto

16:51 - 30/10/21 por Lusa

Tech Black Shadow

A reivindicação foi divulgada no serviço de mensagens Telegram e o ciberataque à Cyberserve, que fornece servidores e armazenamento de dados a várias companhias, afetou os 'sites' das empresas de transporte público Dan e Kavim, que servem a área metropolitana de Telavive, do Holon City Children's Museum e o blogue da rádio pública israelita, entre outros, segundo a agência France-Presse.

O Black Shadow divulgou no Telegram o que indicou ser o ficheiro de clientes da Kavim, com os nomes, endereços eletrónicos e números de telefone.

"Os primeiros dados estão aqui (...) Se não nos contactarem haverá mais", alertou o grupo de piratas informáticos numa mensagem a acompanhar o alegado arquivo da empresa.

Na sexta-feira, os 'hackers' tinham divulgado uma mensagem no Telegram alertando a Cyberserve para o ataque iminente.

Segundo os media israelitas, que citam especialistas, o Black Shadow é um grupo de piratas informáticos anti-israelita que utiliza as técnicas de cibercriminalidade com fins financeiros e ideológicos.

Em março, pirateou a KLS Capital, uma empresa financeira israelita. Em dezembro de 2020, o grupo também se infiltrou na seguradora israelita Shirbit, roubando uma grande quantidade de dados dos servidores e exigindo depois um resgate de cerca de um milhão de dólares.

O ataque de hoje segue-se a um ciberataque no Irão na terça-feira, sem precedentes em termos de escala, que paralisou a distribuição de combustível em todo o país.

Embora os autores do ciberataque não tenham ainda sido identificados, a agência iraniana FARS atribuiu-o aos que se opõem ao regime iraniano. Israel e os Estados Unidos estão entre os principais suspeitos.

Leia Também: Irão restabelece distribuição de combustível depois de ciberataque

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