Meteorologia

  • 19 MARçO 2024
Tempo
12º
MIN 12º MÁX 21º

Universidade de Coimbra cria técnica para produzir circuitos elásticos

Investigadores da Universidade de Coimbra (UC) desenvolveram uma técnica inovadora que permite produzir circuitos elásticos e têxteis eletrónicos em larga escala e a baixo custo, com aplicabilidade na saúde, desporto, automóveis, IoT (Internet das Coisas) e moda.

Universidade de Coimbra cria técnica para produzir circuitos elásticos
Notícias ao Minuto

11:56 - 05/08/21 por Lusa

Tech Inovação

Segundo a UC, uma equipa da Faculdade de Ciências e Tecnologia desenvolveu "uma nova técnica de produção de circuitos elásticos, o que permite imprimir adesivos eletrónicos para monitorizar a saúde de doentes, criar pele artificial ou desenvolver dispositivos vestíveis que registam a performance de atletas".

A técnica apresenta uma alternativa para a integração de 'microchips', que se encontram em estado sólido, em materiais flexíveis e circuitos à base de polímeros elásticos, refere um a instituição em comunicado enviado hoje à agência Lusa.

"Esta solução de autossoldagem que encontrámos é um passo gigante para produzirmos estes circuitos a baixo custo e avançarmos para a sua comercialização. Graças a esta descoberta poderemos incorporar de forma eficiente 'microchips' em circuitos flexíveis e utilizá-los na produção de vários tipos de circuitos elásticos ultrafinos ou têxteis eletrónicos", explica Mahmoud Tavakoli, coordenador da equipa de investigação.

O investigador do Instituto de Sistemas e Robótica de Universidade de Coimbra da UC salienta que problema que resolvemos é central para a produção em larga escala e a comercialização de várias tipologias de produtos.

"É uma nova alternativa à soldagem tradicional de 'microchips' e pode criar uma revolução na montagem de circuitos impressos", sublinha.

Mahmoud Tavakoli frisa que, "graças a esta descoberta, muitas utilizações sugeridas por diferentes grupos de investigação que usam circuitos flexíveis podem dar o salto para fora do laboratório e começar a apostar na sua comercialização".

"Isto inclui, por exemplo, a aplicação em sensores de biomonitorização e adesivos com diferentes aplicações médicas, capazes de registar dados de saúde de doentes como atividade muscular, respiração, temperatura corporal, batimentos cardíacos, atividade cerebral, ou até emoções", enumera.

A indústria têxtil é outro dos setores que pode beneficiar com esta descoberta, refere o investigador, na medida em que pode ser integrada "na próxima geração de roupas inteligentes, quer seja para monitorizar o desempenho de atletas, mapear os movimentos de uma atriz ou até revolucionar a próxima geração de moda moderna, em que o tecido poderá ser usado como uma ferramenta de comunicação".

A tecnologia apresentada já se encontra patenteada pela UC e a Carnegie Mellon University (Estados Unidos da América).

Segundo a UC, a equipa procura parceiros empresariais que apoiem a comercialização desta solução em diferentes áreas de atividade.

Esta investigação está a ser parcialmente financiada pelo projeto WoWdo Programa Carnegie Mellon Portugal, através de um consórcio liderado pela empresa GLINTT, em colaboração com o Instituto de Sistemas e Robótica da Universidade de Coimbra, do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e do Departamento de Engenharia Mecânica da Carnegie Mellon University.

Leia Também: Amazon pode aceitar pagamentos com criptomoeda até ao final do ano

Recomendados para si

;

Recebe truques e dicas sobre Internet, iPhone, Android, Instagram e Facebook!

O mundo tecnológico em noticias, fotos e vídeos.

Obrigado por ter ativado as notificações de Tech ao Minuto.

É um serviço gratuito, que pode sempre desativar.

Notícias ao Minuto Saber mais sobre notificações do browser

Campo obrigatório