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Líder e antigos executivos da Blizzard reagem a casos de assédio

Entre eles o co-fundador e ex-presidente Mike Morhaime, que abandonou a empresa em 2018.

Líder e antigos executivos da Blizzard reagem a casos de assédio

A Activision Blizzard foi alvo de um processo no estado da California, EUA, em que foi formalmente acusada de ser um “terreno fértil para assédio e discriminação”. A situação levou a protestos por parte de jogadores de ‘World of Warcraft’ e, de acordo com o jornalista Jason Schreier da Bloomberg, ao envio de um e-mail do presidente da Blizzard, J. Allen Brack, aos trabalhadores da empresa.

Brack diz nesta mensagem enviada aos trabalhadores, que “a luta pela igualdade é extremamente importante” e enaltece que está disponível para “responder a questões e discutir sobre como seguir em frente”.

A reação a este processo também surgiu de antigos líderes da Blizzard Entertainment através das respetivas páginas no Twitter, nomeadamente do co-fundador e ex-presidente, Mike Morhaime, e do antigo vice-presidente sénior de Desenvolvimento de História e ‘Franchise’, Chris Metzen.

Morhaime considera tudo “muito perturbador e difícil de ler”, notando também estar “envergonhado” quando tentou “criar um ambiente que fosse seguro e acolhedor para pessoas de todos os géneros e origens”.

“O assédio e discriminação existem. São prevalentes na nossa indústria. É responsabilidade da liderança fazer com que todos os trabalhadores se sintam seguros, apoiados e tratados com igualdade, independentemente do género ou origem. É responsabilidade da liderança erradicar a toxicidade e assédio de qualquer forma, em todos os níveis da empresa. Às mulheres da Blizzard que passaram por isto, peço perdão por vos ter falhado”, declarou Morhaime. De recordar que Morhaime abandonou a Blizzard em 2018.

Já Chris Metzen (que abandonou a empresa em 2016) também partilhou palavras igualmente sentidas sobre o caso.

“Falhámos e peço perdão. A todos vocês na Blizzard - aqueles que conheço e aqueles que nunca conheci - ofereço-vos as minhas mais sentidas desculpas pelo papel que desempenhei na cultura que promoveu assédio, desigualdade e indiferença. Não há desculpa. Falhámos a muitas pessoas quando precisavam de nós porque tivemos o privilégio de não reparar, não interagir e não criar o espaço necessário para colegas que precisavam de nós enquanto líderes. Gostava que as minhas desculpas pudessem fazer alguma diferença. Não podem”, pode ler-se na mensagem deixada por Metzen.

Leia Também: Amazon investigará acusações de assédio e discriminação dentro da empresa

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