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Covid-19. Ventiladores criados com máscaras de mergulho da Decathlon

A ideia foi de um médico italiano, que lançou o desafio a uma empresa. O projeto saiu do papel e os resultados foram animadores.

Covid-19. Ventiladores criados com máscaras de mergulho da Decathlon
Notícias ao Minuto

08:00 - 25/03/20 por Filipa Matias Pereira

Tech Covid-19

A empresa italiana Isinnova já estava a desenvolver esforços para ajudar as unidades hospitalares numa altura em que a pandemia de Covid-19 fustiga severamente o país. Mas um médico desafiou a tecnológica a ir mais longe e adaptar máscaras de mergulho da Decathlon para serem usadas como ventiladores. E há boas notícias: o projeto surtiu efeito.

A Isinnova começou por criar válvulas para ventiladores por impressão 3D em cerca de seis horas. Já quanto às máscaras, a história começou a desenhar-se quando um médico italiano, Renato Favero, chegou ao contacto com a empresa e propôs que esta ajudasse a contornar um dos principais problemas que os sistemas de saúde enfrentam: a falta de ventiladores para quem está internado nos cuidados intensivos e carece deste tipo de dispositivo médico.

O ex-diretor do Hospital Gardone Valtrompia propôs então à empresa que adaptasse máscaras de mergulho da Decathlon para serem usadas como ventiladores. A Isinnova de imediato entrou em contacto com o fornecedor, que se disponibilizou para "cooperar, fornecendo o desenho das máscaras 'Easybreath'". O produto, como revela a própria empresa na sua página, foi desmontado e as alterações foram feitas.

O protótipo foi então testado no Hospital Chiari, em Brescia, "o teste foi bem sucedido" e os médicos ficaram animados com o resultado. Porém, revela a empresa, este produto foi projetado para ser aplicado em unidades hospitalares em situações de emergência para fazer face à escassez de equipamentos oficiais, designadamente ventiladores. O equipamento não está, com vinca a Isinnova, certificado e o seu uso está sujeito à aceitação por parte do paciente, que deve assinar uma declaração em como concorda utilizar um dispositivo biomédico não certificado.

Atendendo à eficácia do projeto, a empresa decidiu patentear a válvula, a que deu o nome 'Charlotte', para "evitar qualquer especulação sobre o preço do componente". Mas, atendendo às circunstâncias, a empresa manterá a patente livre para que mais hospitais necessitados possam usá-la, se necessário. O arquivo para impressão 3D foi então partilhado para que fabricantes o possam imprimir corretamente.

Fique com o vídeo em que a empresa explica a adaptação da máscara: 

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