As restrições serão aplicadas primeiramente aos países de língua inglesa, mas vão estender-se em seis meses ao resto do mundo e a outros 158 idiomas.
De acordo com Schmidt, a Google mobilizou nos últimos três meses mais de 200 funcionários para o desenvolvimento de uma nova tecnologia que dificulta o acesso a imagens de pornografia infantil na internet.
"Mesmo que nenhum algoritmo seja perfeito - e a Google não consegue impedir os pedófilos de adicionarem novas imagens na internet -, as mudanças alcançadas permitem limpar os resultados de mais de 100 mil pesquisas potencialmente ligadas a abusos sexuais de crianças", apontou o responsável.
Eric Schmidt indicou também que alertas surgem em resultados de mais de 13 mil pesquisas, salientando que abusos sexuais de menores são ilegais e apresentando formas de se obter ajuda.
A Google desenvolveu ainda uma tecnologia que permite marcar vídeos ilegais do mesmo tipo para que todas as cópias possam ser retiradas da internet, acrescentou.
O anúncio surge antes da cimeira sobre segurança da internet, que terá hoje lugar nos escritórios do primeiro-ministro britânico, David Cameron, em Downing Street e que reunirá a Google, a Microsoft e outras empresas ligadas à internet.
Em julho, Cameron pediu mais eficácia aos motores de busca para impedir o acesso dos internautas a imagens ilegais.