A eliminação dos postos de trabalho resulta de um acordo a que chegaram os sindicatos e a Telus, uma empresa canadiana subcontratada pela Meta para filtrar comentários nas redes sociais.
A Telus instalou-se em Barcelona, Espanha, em 2018.
No início de abril, a Meta anunciou que iria prescindir dos serviços de moderação de comentários que havia contratado à Telus.
O anuncio ocorreu depois de, no início do ano, o fundador da Meta, Mark Zuckerberg, ter decidido acabar com o programa de verificação de conteúdos nas suas plataformas nos Estados Unidos e passar a utilizar um sistema de "notas comunitárias" em todas as suas redes, modelo semelhante ao que é atualmente utilizado no X.
A empresa afirmou que não haveria "novas verificações ou verificadores" e que as sanções impostas pelo programa de verificação quando eram identificados conteúdos enganosos e falsos também seriam eliminadas.
Lançado em 2016, este programa baseava-se na verificação por organizações especializadas independentes, que forneciam aos utilizadores mais informações sobre o que estavam a ver 'online', para que tivessem mais contexto e pudessem combater a desinformação nestas plataformas.
O despedimento coletivo agora anunciado pela Telus abrange 96% dos postos de trabalho que a empresa tinha em Barcelona, revelou a central sindical Comissiones Obreras (CCOO).
O conglomerado das redes sociais Meta (Facebook, Instagram e WhatsApp) revelou na semana passada que teve lucros de 16,6 mil milhões de dólares no primeiro trimestre do ano, mais 35% do que no mesmo período de 2024.
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