Uma aliança de organizações de defesa de direitos humanos, investigadores e empresas tecnológicas (que incluem a Apple, o WhatsApp, a Google e a Microsoft) assinou uma carta aberta onde apela ao fim do plano da agência secreta GCHQ do Reino Unido para aceder a mensagens encriptadas.
O plano em questão havia sido uma “proposta hipotética’ publicada pelo diretor técnico de cibersegurança, Ian Levy, e pelo responsável pela divisão de criptoanálise, Crispin Robinson, da GCHQ. Nesta proposta era descrito um método que, com a cooperação das empresas tecnológicas em questão, os serviços secretos pudessem aceder a mensagens sem alertar os utilizadores.
“Escrevemos para expressar as nossas preocupações partilhadas de que esta proposta em particular coloque sérias ameaças à cibersegurança e direitos humanos fundamentais, incluindo à liberdade de expressão e privacidade,” pode ler-se na carta aberta. “O momento que os utilizadores saibam que foi feita uma atualização de software à sua anteriormente segura app de mensagens encriptadas para deixar que participantes secretos vigiem as suas conversas, perderão a confiança nesse serviço”.
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