A primeira das medidas exigia que a empresa "estabelecesse limites" nas vendas desta ferramenta de reconhecimento facial 'Rekognition' para as forças policiais, outras forças de segurança e ao Governo dos Estados Unidos, enquanto a segunda proposta pedia que grupos de defesa de direitos humanos e civis emitissem um relatório independente sobre tecnologia.
Segundo a agência de notícias espanhola EFE, às duas medidas opuseram-se o Conselho de Administração da Amazon, assim como o fundador e presidente desta empresa do ramo tecnológico, Jeff Bezos, tendo as mesmas sido rejeitadas na votação de acionistas, embora a Amazon não tenha indicado o número de votos a favor e contra.
As técnicas de reconhecimento facial, que usam a inteligência artificial para identificar possíveis criminosos e ajudam nas operações de busca de menores desaparecidos e na prevenção da fraudes, têm sido duramente criticadas pelas organizações a favor dos direitos dos cidadãos.
Organizações de direitos cívicos asseguram que esta tecnologia viola a privacidade dos cidadãos de forma excessiva, uma vez que podem perpetuar preconceitos policiais contra minorias étnicas, pois ficou provado que há uma maior tendência ao erro com pessoas de pele negra.