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Zuckerberg quer transformar o Facebook numa 'sala de estar'

O CEO da rede social anunciou a intenção de tornar efémeras as mensagens trocadas nos serviços de comunicação.

Zuckerberg quer transformar o Facebook numa 'sala de estar'

O fundador e CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, partilhou uma publicação de blogue onde anuncia a intenção de “desenvolver uma plataforma de redes sociais e mensagens focada em privacidade”. Dadas as polémicas em que a tecnológica se tem vindo a envolver nos últimos anos – como o caso Cambridge Analytica – a direção que os espaços digitais têm tomado nos últimos anos têm levado os internautas a procurarem serviços mais privados, algo que parece estar a inspirar Zuckerberg.

“Ao longo dos últimos 15 anos, o Facebook e o Instagram ajudaram as pessoas a conetarem-se com amigos, comunidades e interesses no equivalente digital de uma praça de cidade. Mas as pessoas estão a querer cada vez mais conetarem-se no equivalente digital de uma sala de estar. À medida que penso no futuro da Internet, acredito que uma plataforma de comunicações voltada para a privacidade se tornará ainda mais importante do que as plataformas abertas de hoje em dia. A privacidade dá às pessoas a liberdade de serem elas próprias e conetarem-se mais naturalmente, que é o motivo porque criamos redes sociais”, pode ler-se no começo da publicação da autoria de Zuckerberg.

Mas como pretende o Facebook tornar as suas plataformas mais privadas e focadas nos interesses dos internautas? A tecnológica parece ter uma ideia de como o fazer, numa iniciativa que impactará praticamente todos os serviços oferecidos pela empresa.

Para começar está a já anunciada capacidade de enviar e receber mensagens entre o Facebook Messenger, o WhatsApp e o Instagram Direct, uma ‘fusão’ que Zuckerberg pretende alargar também às SMS em sistema operativo Android. Naturalmente, todas elas desfrutarão de encriptação que as tornará mais seguras.

Mais importante no que diz respeito a mensagens, o Facebook pretende que as mensagens trocadas entre os utilizadores se tornem efémeras, isto é, que se auto-destruam um mês ou até um ano depois de serem enviadas. Tudo dependerá dos desejos dos utilizadores.

O Facebook apontou ainda que deixará de armazenar dados privados dos seus utilizadores em países que possam querer tirar partido destas informações, com Zuckerberg a ameaçar suspender e até encerrar as operações da empresa nesses territórios.

“Acredito que devemos trabalhar para criar um mundo onde as pessoas podem falar em privado e vivam com a confiança que a sua informação apenas será vista por aqueles que queiram e não se mantenha para sempre. Se pudermos a ajudar a levar o mundo nesta direção, ficarei orgulhoso da diferença que fizemos”, pode ler-se no encerramento da publicação.

Leia mais: A opção que tanto quer vai chegar ao Facebook

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