Huawei: Novos documentos dificultam ‘vida’ de executiva acusada pelos EUA

A tecnológica chinesa tinha ligações mais estreitas com duas empresas que o previsto inicialmente.

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Miguel Patinha Dias
09/01/2019 09:53 ‧ 09/01/2019 por Miguel Patinha Dias

Tech

Acusação

Os EUA continuam a investigar a CFO da Huawei, Meng Wanzhou, que foi detida no final do ano no Canadá devido a acusações de violar sanções ao Irão e, de acordo com uma notícia avançada pela Reuters, o caso pode estar mais difícil para aquela que também é filha do fundador da tecnológica chinesa, Ren Zhengfei.

O caso levantado contra Wanzhou assenta na relação da Huawei com duas empresas de nome Skycom Tech Co Ltd e Canicula Holdings Ltd, que opera no Irão e está registada nas Maurícias (respetivamente). De acordo com documentos a que a publicação norte-americana teve acesso, a Huawei parece ter uma relação mais estreita com estas empresas do que foi inicialmente previsto.

Ao que parece, um executivo de alto nível da Huawei terá sido apontado como gestor da Skycom, detendo direitos bancários da empresa no Irão. Da mesma forma, a Huawei também terá conduzido operações na Síria através da Canicula. Isto quando, diz a Wanzhou, foram cortadas todas as ligações entre a Huawei e a Skycom em 2009.

Meng Wanzhou foi solta sob fiança pelo valor equivalente a 6,5 milhões de dólares no dia 11 de dezembro, estando agora na sua casa em Vancouver sem passaporte, com segurança constante e até um localizador GPS no tornozelo enquanto espera por saber se será extraditada para os EUA.

Leia mais: Aí estão eles. Veja os três novos smartphones da Huawei

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